Professora de Jornalismo mostra como preparar um bom documentário no 13º ENPJ
|No segundo dia do 13º Encontro Nacional de Professores de Jornalismo(ENPJ), foram apresentadas várias pesquisas de grande importância para os discentes da área. Uma delas, foi explorada pela professora de jornalismo do Centro Universitário Franciscano do Rio Grande do Sul (UNIFRA), Maria Cristina Tonetto, que apresentou um estudo sobre a experiência laboratorial da produção de curtas-metragens, dentro de uma criação de um imaginário regional, no anfiteatro do bloco G4.
A professora abordou o tema da produção de vídeos documentários que é realizada por alunos da área no final da graduação. Maria Cristina pontuou o que deve ser de primordial importância para os alunos no planejamento do documentário. “Os estudantes devem estar atentos a todos os tipos de documentários, cabe a nós professores o estimulo da pesquisa para que não haja uma confusão de gêneros na produção, mas também devem ousar, sair um pouco da métrica já estabelecida há vários anos, estudar e dedicar tempo ao projeto”, afirmou a professora, citando ainda que essa é a receita dos documentários mais famosos no Brasil.
Mostrando a diversidade de gêneros em vídeo, a professora exibiu duas produções de estudantes em conclusão do curso na Unifra. “Doença da Alma” e “Sociedade do Farol” se diferenciam da tradicional forma documentada onde o narrador conta toda a história. Nos dois curtas, são os personagens que trilham todo o caminho do documentário, sem interferência de um condutor da trama. O primeiro documentário conta a história de mulheres que passaram por problemas amorosos, durante os relacionamentos conjugais. Já o segundo, mostra a vida das pessoas que fazem dos faróis de trânsito o lugar de sustento.