Professor Alexandre Figueirôa vai participar do Psicanálise e Cinema no dia 16 de junho
O professor do curso de Jornalismo da Universidade Católica de Pernambuco Alexandre Figueirôa vai participar, no dia 16 de junho, às 16h, do “Psicanálise e Cinema”, que exibirá o filme “O belo Antonio”. Também estará presente para debater o longa-metragem ítalo-francês o psicanalista Alírio Dantas Jr. O evento será promovido pela Sociedade Psicanalítica do Recife, na Associação Médica de Pernambuco (Praça Osvaldo Cruz, 393, Boa Vista – Recife-PE). Os interessados em participar devem pagar uma taxa de R$ 10. Informações: 81/3226.0462 / 3228.1756 / 9126.1756 sprsecretaria@uol.com.br www.spr-pe.org.br
Sinopse: Mastroianni estrela este belíssimo filme ítalo-francês de 1960, dirigido por Mauro Bolognini, com roteiro inteligente baseado no romance de Vitaliano Brancati. As mulheres se apaixonam pelo belo e vistoso Antonio, porque imaginam que ele seja o “amante ideal”, mas na realidade ele é impotente. Ele casa com Bárbara, uma jovem rica, que só descobre a verdade sobre Antonio depois do casamento. O filme também tem um tom tragicômico, mostrando, por exemplo, a tradição siciliana que obriga o marido a colocr na janela os lenções da noite de núpcias, para provar que “cumpriu o seu dever”. Um filme que se destaca nas filmografias, tanto do diretor como do astro protagonista.
Direção: Mauro Bolognini Gênero: Drama Duração 105 min
Do mesmo livro de origem, de Vitaliano Brancati, nasceu também o texto teatral da peça “La Mamma”, que por nao levar o mesmo nome, nao ficou vinculado às estas duas outras obras. O que é curioso de observar, para os amantes do cinema do teatro e da literatura, é como partindo de um mesmo livro, os diferentes autores chegaram a resultados tão diferentes. Enquanto Mauro Bolognini fez um filme dramatico com traços tragicomicos, o frances André Roussin fez uma deliciosa e igualmente inteligente comedia, colocando comopersonagem central, a matriarca da família, que no filme é personagem de segunda ou terceira importância. Assistir aos dois é um excelente exercício
para se entender até onde uma adaptação pode ir. A peça já foi montada no Brasil na decada de 80, e ganhara novamente os palcos em breve, com Leonardo Miggiorin como o Belo Antônio. e de direção deste que vos escreve: Carlos Artur Thiré.
Bom debate!
saudações,
Carlos.