Papa Francisco pode vir ao Recife
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O ano de 2017 reserva grandes emoções para os católicos: marcará o tricentenário da aparição da imagem de Nossa Senhora de Aparecida no rio Paraíba do Sul, em São Paulo; o centenário da aparição de Nossa Senhora em Fátima, Portugal; e os 80 anos de fundação do primeiro santuário do mundo construído em homenagem a Nossa Senhora de Fátima, localizado no complexo Liceu Nóbrega Unicap.

Logo depois, ele foi recebido em audiência pelo Pontífice. Na ocasião, Padre Mota entregou sete volumes das Cartas Conciliares e Pós-conciliares escritas por Dom Helder Camara e organizadas pelo professor da Unicap Luiz Carlos Luz e pelo ex-padre Zildo Rocha, respectivamente. “Ler o grande profeta latinoamericano em sua língua mãe é um privilégio”, disse o Papa Francisco ao Padre Mota.
“Foi um encontro descontraído. Assim que terminou a missa, eu saí com os volumes nas sacolas em direção a ele e disse: ‘Santo Padre, me ajude’. No que, ele sorrindo, prontamente me atendeu. O jeito descontraído dele e o fato de ser jesuíta me deixaram a vontade”, contou Padre Mota.

A intenção não apenas foi clara, mas também doce, literalmente falando. Padre Mota presenteou o Papa com um bolo de rolo pernambucano. “Trago-lhe um bolo de rolo, que é o melhor da culinária recifense e pernambucana para adocicar um pouco a sua missão tão árdua aqui dentro do Vaticano e dizer que, se o senhor provar, vai querer saborear novamente vindo nos visitar em 2017 no Recife. Ele começou a sorrir”, contou Padre Mota.
Antes da culinária, o Papa Francisco já teve contato com a cultura pernambucana. Em outubro do ano passado, a Orquestra Criança Cidadã dos Meninos e Meninas do Coque se apresentou para ele no Vaticano. Após uma longa viagem da Europa ao Brasil, o Recife poderia ser uma parada técnica antes do embarque para a celebração no interior paulista. Nada está definido, mas são ingredientes de uma doce expectativa, com gostinho de bolo de rolo.