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Provincial analisa Congresso de Educação Jesuíta

Quem acompanhou o pronunciamento do Provincial dos Jesuítas no Brasil, Padre Afonso Carlos Palácio Larrrauri, viveu momentos de expectativa antes da fala oficial. Os organizadores do Congresso de Educação Jesuíta realizaram o sorteio de dois Ipad´s. As felizardas que ganharam os tablets foram Fabíola de Fátima Pimentel e Josielma Cavalcanti, ambas do Espaço Criança Esperança.

Depois do sorteio, o Padre Alfonso Palácio falou sobre os atuais desafios da educação.  Ele mencionou o filósofo Freud como exemplo ao citar três palavras importantes para compor a sociedade: “Educar, governar e psiquinalisar. A temática tratada durante o congresso nos desafia como algo contraditório, impossível, nós não sabemos como educar e para que educar”.   

Em seguida, ele destacou dois aspectos importantes do evento: o fato de ter posto em diálogo duas modalidades de missão educativa, a popular e a formal (ensino fundamental, médio e superior). “É uma conquista enorme colocar na direção o que deve ser a caminhada e a educação”.  O outro aspecto citado pelo Padre Alfonso Palácio foi o âmbito da missão, dando referência ao tema do congresso.

Ao falar sobre as fronteiras, ele explicou que encurtar a distância seria a primeira forma de diálogo. “Dialogar é uma tarefa difícil porque começa pela escuta e ouvir não é fácil. O diálogo propõe que se tenha tempo para explicar ao outro e isso requer paciência”, analisou.  

“Educar é pensar com o debate público, com a sociedade civil e não unicamente com o governo. Esse congresso serviu para oferecer com humildade, experiências para o outro”, falou. Também citou que o evento alcançou as metas propostas para a educação. “Serviu para repensarmos a nossa missão e a partir dos desafios da fronteira”, acrescentou.

Segundo ele, a companhia de Jesus não é uma ONG, nem uma multinacional, é muito mais do que isso.  “Essa fronteira significa para nós nos perguntarmos qual é o nosso olhar na realidade presente e o que é que Deus pede e espera da Companhia de Jesus nesse momento”, falou também comentando que eles foram enviados as fronteiras porque Deus lá se mostra. A missão do corpo passa pela qualidade de cada Jesuíta.

Levantou tópicos que foram discutidos durante todo o congresso como a liberdade de ação, prioridades e “onde Deus nos quer”. Conclui falando que construir juntos uma missão é um desafio que fica aberto.

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