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Missa de 7º Dia do professor Grangeiro acontece sábado, no Santuário de Fátima

Professor Grangeiro ao lado de sua Marta

Faleceu de insuficiência respiratória, na manhã do último domingo (31/07), aos 88 anos, o ex-diretor da antiga Faculdade de Direito da Universidade Católica de Pernambuco, Antônio Grangeiro Xavier, padre jesuíta, que obteve, em 1968, permissão do Papa Paulo VI para deixar o sacerdócio e, no ano seguinte, casar-se. O sepultamento ocorreu às 17h do domingo, no Cemitério Morada da Paz, em Paulista.

Professor Grangeiro, como era conhecido, era natural de Serrita, Sertão de Pernambuco, e deixou viúva, Marta, e três filhos, Bruno, Giovanna e Antônio Grangeiro Filho, além de netos e netas. A missa de sétimo dia será neste sábado (6/08), às 16h, no Santuário de Nossa Senhora de Fátima, no Liceu Nóbrega, na Rua do Príncipe. Segundo Aldo José Rodrigues de Lima, cunhado do professor Grangeiro, e também professor da UFPE, a família quis a missa no Santuário de Fátima, porque quando ele ainda era sacerdote, celebrou diversas missas lá.

Na década de 1990, professor Grangeiro lecionou no antigo Departamento de Sociologia da Católica. Durante muitos anos, o professor trabalhou na Universidade de Pernambuco (UPE), quando ainda era Fundação de Ensino Superior de Pernambuco (Fesp). O professor Grangeiro trabalhou no projeto para transformar a Fesp na atual UPE, permanecendo até os dois últimos anos, quando ele teve a aposentadoria compulsória.

“O que eu admirava no professor Grangeiro, meu cunhado, em primeiro lugar, era a sua fé inabalável na criação e o seu respeito ao criador. Eu o admirava, também, por ter sido um pai excelente, um chefe de família que construiu, com uma ética moral e religiosa, uma família que graças a Deus soube receber a educação que ele e Marta deram. Quanto ao seu lado profissional, eu admirava a sua erudição, o que, aliás, é comum na maioria dos jesuítas. Católico praticante e convicto respeitou a sua igreja, a sua religião e a sua origem jesuíta até os últimos instantes de consciência que ele teve”, relata Aldo José Rodrigues de Lima.

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