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Mangueira centenária terá que ser erradicada

A mangueira centenária que fica em frente ao Centro Cultural Padre Francisco Tavares de Bragança, no estacionamento dos professores do bloco A, terá que ser erradicada. A árvore vinha definhando e, após análise de especialistas, descobriu-se que ela sofre do mal da seca-da-mangueira ou mal-do-recife, que é causado por uma praga associada a um fungo.

Esse fungo, o ascomiceto Ceratocystis fimbriata, tem como vetor um Coleóptero (besouro), normalmente encontrado sob o córtex de galhos e troncos. O mal faz com que os galhos murchem, sequem e fiquem amarelados. Os sintomas geralmente têm início num ramo da extremidade da copa. Essa praga é como uma broca que perfura o caule da planta. Ao fazer este furo, ela inocula junto aos vasos da mangueira um fungo. Este fungo começa a se desenvolver dentro dos vasos internos da mangueira e bloqueia os fluxos de seiva. Com isso, a planta começa a secar desde a  parte aérea até a raiz  e morre.

Nesses casos, recomenda-se a eliminação da planta infectada, retirando-se todas as raízes, e queimando-as imediatamente. No local da planta eliminada, é preciso suspender a irrigação, colocar cal e manter o solo limpo, sem vegetação, durante alguns anos.

Até agora, não há remédio contra a doença. Depois que o fungo se instala na mangueira, a solução é erradicá-la.

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