Boletim Unicap

Grupo de Peregrinas e Peregrinos do NE se prepara para mais uma caminhada

Carlos, Silvia e Artur fazem parte do GPPN

O Grupo de Peregrinas e Peregrinos do Nordeste (GPPN) está se preparando para mais uma caminhada. Dessa vez, os participantes irão percorrer aproximadamente 100 quilômetros entre as cidades de Propriá, em Sergipe, e Penedo, em Alagoas. O percurso será feito entre os próximos dias 1 e 8 de julho.

O grupo é formado por aproximadamente 30 pessoas de diversos estados do país. A proposta ecumênica visa reunir gente de várias tradições religiosas “com o objetivo de trazer uma reflexão para o tema em torno do Rio São Francisco, a vida do rio e dos ribeirinhos, fazendo um mapeamento com os próprios moradores por meio de assembleias populares”, explica um dos participantes do GPPN, Prof. Artur Peregrino.

A filosofia do grupo prevê caminhadas durante o dia. Quem participa, não leva dinheiro ou comida. Faz parte da experiência a partilha e a solidariedade das comunidades visitadas. “Não é uma caminhada para vencer os quilômetros, mas para conviver com as comunidades”, complementa Artur. Esta é a quarta caminhada realizada pelo GPPN em parceria com o Instituto Humanitas Unicap (IHU).

Ele explica também que a rota foi planejada juntamente com as lideranças comunitárias que viabilizarão as hospedagens ao longo do caminho. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone 2119-4346.

Conheça o GPPN

O Grupo de Peregrinas e Peregrinos do Nordeste (GPPN) nasceu há mais de 30 anos, sendo composto por homens e mulheres (crianças, jovens, adultos e pessoas idosas), naturais de toda parte do Brasil.  É uma experiência ecumênica com membros de várias igrejas cristãs como também de outras tradições religiosas. Tem como carisma caminhar segundo o chamado de Jesus: “E enviou-os a pregar o Reino de Deus, e a curar os enfermos. E disse-lhes: Nada leveis convosco para o caminho, nem bastão, nem sacola, nem pão, nem dinheiro; nem tenhais duas túnicas” (Lucas 9:2-3).  Deste modo, andam sempre a pé, não utilizam e nem recebem dinheiro e não carregam comida. Toda sua manutenção, durante o período da peregrinação, resulta da partilha que as comunidades fazem. Alimentam-se do que lhes é ofertado, partilhando com a comunidade. Suscitam, assim, a comunhão e a confiança nos lugares por onde passam

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