Gestor da Unilever faz palestra de abertura da 1ª Semana de Engenharia Química
Os Desafios do Engenheiro Químico na Indústria de Alimentos e Bebidas foram o tema da palestra de abertura da 1ª Semana de Engenharia Química da Católica. O evento aconteceu na noite desta terça-feira (14), no auditório Dom Helder Camara e contou com a presença do Pró-reitor Comunitário e coordenador do Instituto Humanitas Unicap, Prof. Dr. Padre Lúcio Flávio Cirne; do coordenador do curso de Engenharia Química, Prof. Dr. José Edson Gomes; e do presidente do diretório acadêmico Gabriel Aragão.
Ao dar as boas vindas, Padre Lúcio destacou a importância da interação entre academia, mercado, professores e alunos. “Além do ponto de vista legal, essa interação é bastante desejável e boa para a comunidade. Essa troca de saberes entre o mundo acadêmico e o mundo da indústria é salutar. Eu destaco também a interação entre os cursos de Engenharia Ambiental e Engenharia Química da Católica com o apoio do IHU. Um dos nossos objetivos é justamente este, tratar das questões da sociedade de maneira transdisciplinar e transversal”. Já as falas do Professor Edson e de Gabriel foram em tom de agradecimento pela presença do público.
O palestrante da noite foi o engenheiro químico Clayton Salustiano. Formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, ele já tem 16 anos de experiência no mercado e atualmente é o gerente de manufatura da Unilever. “Sou o responsável pela gestão de materiais, desde a chegada da matéria prima até a área de expedição, passando pelo processo produtivo e de embalagem”.
Clayton destacou seus erros e acertos durante a sua trajetória profissional. Ele também chamou a atenção para as exigências do mercado de trabalho para os profissionais recém-formados, entre elas o que os especialistas estão chamando de Indústria 4.0, ou seja, a Quarta Revolução Industrial. “Significa um nível de automação muito mais integrado, processos integrados em toda a sua cadeia, fazendo com que os processos sejam cada vez mais otimizados”.
Outro aspecto analisado por ele foi a busca da indústria por se adaptar a produzir alimentos cada vez mais saudáveis. “A indústria vive um dilema muito forte. A gente já teve várias frentes de atuação. A indústria teve que reduzir o teor de gordura, a questão do teor de sódio e agora a redução do teor de açúcares. Isso faz com que as indústrias tentem buscar processos onde os seus produtos tenham uma linha a mais de saudabilidade”, disse ele ressaltando que as empresas estão tentando fazer alimentos com cada vez menos antioxidantes e conservantes.
