Crianças vivenciam o dia a dia de um arqueólogo durante minicurso

Chegou o mês de férias! E com ele a preocupação dos pais em ocupar os filhos que ficam sem ter o que fazer. Pensando nisso, o Laboratório e Museu de Arqueologia da Católica promoveu o minicurso “Arqueologia para crianças”.

Durante dois anos de projeto, 418 crianças já aprenderam na teoria e na prática o dia a dia de um arqueólogo. Na segunda tarde do curso, nesta terça-feira (14), os quinze participantes tiveram aula teórica sobre a história da cerâmica, desde a antiguidade aos dias atuais, sua evolução e a necessidade de se fabricar este material.

Como um arqueólogo deve se vestir para entrar numa escavação, montar peças de cerâmicas e preservar materiais arqueológicos foram alguns dos assuntos abordados nas tardes de muita aprendizagem e diversão. Ontem (15), último dia do minicurso, as crianças aprenderam pinturas rupestres.

Segundo a coordenadora do Laboratório e Museu de Arqueologia, professora Maria do Carmo Caldas Dias Costa, o objetivo do minicurso é divulgar a arqueologia e conscientizar as crianças sobre a  importância da preservação dos sítios arqueológicos. “Através de aulas expositivas e oficinas temáticas mostramos características da pré-história até os tempos atuais”, explicou Maria do Carmo.

Para o estagiário do Laboratório de Arqueologia e aluno do curso de História da Católica, Pedro Castellan, a experiência é maravilhosa. Tanto é que já participou de dois cursos para crianças.  “É muito bom ensinar para eles como preservar os materiais arqueológicos através das atividades por nós realizadas. É importante aprenderem desde cedo a valorizar o patrimônio histórico”, enfatizou Pedro.

Augusto Soriano, 12, estudante do 6° ano do ensino fundamental sonha em ser um arqueólogo. Ele pode, durante o curso, aprender o que profissionais do ramo fazem. “Minha mãe viu a informação sobre a oficina no site da Católica e me mostrou. Logo quis fazer. O que mais gostei de aprender foi como os arqueólogos se vestem numa escavação e a remontar peças de cerâmicas”, falou o menino entusiasmado.

David Scherb, 11, estudante do 6° ano do ensino fundamental veio acompanhado pelo amigo e adorou a experiência de estar em uma universidade. “Está sendo muito bom. Estou aprendendo muito. O que mais gostei foi da aula da escavação”, disse David, o futuro engenheiro.

Tiago Xavier, 10, estudante do 6° ano do ensino fundamental está adorando as novas experiências vivenciadas pelo curso. “Estou aprendendo muito. Gostei de tudo, mas o que achei mais gostei foi da oficina de cerâmica e escavação. Acho que, também, vou gostar da oficina de pinturas rupestres”, afirmou o aluno.