Coordenadora do curso de Medicina da Católica participa de debate sobre o parto humanizado
|Na tarde da terça-feira (27), alunos e professores da Universidade de Pernambuco (UPE) realizaram um debate com o tema: “Parto humanizado: na contramão da indústria da cesariana”. O evento aconteceu no auditório Jaime Scherb, da Faculdade de Ciências Médicas, localizado dentro do Hospital Oswaldo Cruz. A coordenadora do curso de Medicina da Católica, Erideise Gurgel, compareceu ao evento representando a Universidade, e Paulo Airton, fotógrafo da Assessoria de Comunicação da Unicap, representando o Instituto Humanitas.
O médico ginecologista Carlos Reinado foi um dos organizadores do evento. “O mais importante princípio do parto humanizado é respeitar a autonomia da paciente, é ouvir a opinião e o desejo da mãe, de que forma ela quer ter o parto. Além disso, é entender o parto como um processo natural, e não como algo medicalizado”, disse.
Primeiramente, houve a exibição de um vídeo que explicava sobre a humanização no momento do parto, apresentando experiências de mulheres que sofreram com o parto cesariano e que, hoje, entendem como é mais natural um parto humanizado. Em seguida, houve uma palestra com três convidadas: Leila Katz (Obstetra), Tatianne Frank (Enfermeira) e Patrícia Sampaio (Doula).
Elas explicaram que o parto cesáreo, hoje em dia, é muito mais uma questão econômica. Os médicos preferem, pois é bem mais rápido e o valor que recebem é maior, podendo em um dia realizar várias cirurgias, enquanto que o parto normal pode durar muitas horas, tirando o tempo do médico e do hospital. Elas não são contra as cesarianas, mas dizem que na maioria dos casos não são necessárias.
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