Boletim Unicap

Conselho de Fonoaudiologia realiza triagens gratuitas para pessoas que gaguejam

Nesta sexta-feira (22), em comemoração ao Dia Internacional de Atenção à Gagueira, o Conselho Regional de Fonoaudiologia 4ª Região (PE, PB, AL, SE e BA), em parceria com os cursos de Fonoaudiologia da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e Fundação de Ensino Superior de Olinda (Funeso), realizará triagens gratuitas para pessoas que gaguejam. O atendimento à população será das 8h às 12h e das 14h às 18h. 

 Na Unicap, as triagens serão realizadas na Clínica Escola de Fonoaudiologia, localizada no 6º andar do Bloco “B”. Já na Funeso, a população que reside em Olinda, Paulista e regiões vizinhas podem comparecer à Clínica Escola da Instituição, localizada na Avenida Getúlio Vargas, nº 653, Bairro Novo, Olinda.

A intenção do Conselho Regional de Fonoaudiologia é conscientizar as pessoas que gaguejam a buscar um tratamento com um fonoaudiólogo especializado. Na triagem, além de informações sobre o assunto, haverá encaminhamento para o tratamento gratuito. “A Unicap desenvolve dois projetos para gagueira. Um voltado apenas para crianças, todas as quartas; e o outro para jovens e adultos, aos sábados. Os encontros são semanais e gratuitos”, explica a coordenadora do projeto, professora Nadia Azevedo.

O outro objetivo do Crefono 4 é explicar para a sociedade o que é e o que provoca a gagueira. “Atrelado a isso, queremos reforçar a ideia de que a gagueira precisa ser entendida e respeitada por todos”, finaliza Azevedo.

 A Unicap iniciou um Grupo de Terapia para Pessoas que Gaguejam. Os encontros, gratuitos e voltados para crianças, jovens e adultos, acontecem na sala C3, do 7º andar, do Bloco “G4”, sempre às quartas-feiras, das 14h às 15h (crianças) e, aos sábados, das 10h às 12h, (jovens e adultos).

A intenção da terapia é trabalhar aspectos como: mudança da imagem que o sujeito gago tem de si; concepções de fluência e disfluência, a previsão do erro antes mesmo de falar, as situações e pessoas que geram mais gagueira ou mais fluência, entre outras questões. No tratamento são utilizados textos sobre gagueira e depoimentos dos próprios pacientes que pertencem ao grupo.

“Mostramos a cada um deles que não existe uma fala que seja 100% fluente”, explicou Tatiana Cavalcanti, fonoaudióloga do grupo para jovens e adultos. “Nosso objetivo é fazer com que o sujeito com gagueira enxergue o problema não como uma doença, que precisa de cura, mas como algo inerente à linguagem, à fala do sujeito, já que não existe uma fala perfeita, sem deslizes”, complementou.

Os interessados em participar podem entrar em contato com a Clínica Escola do curso de Fonoaudiologia da Unicap através do telefone 2119-4137 ou com a fonoaudióloga Tatiana Cavalcanti, (81) 9104-2666.

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