Alunos de Arquitetura participam de viagem de estudos a Minas Gerais
|O projeto pedagógico ArqUrbCatólica Turismo, do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Católica de Pernambuco, realizou, entre os dias 10 e 18 deste mês, a sua 6ª edição, com uma viagem para Minas Gerais.
A ideia consiste numa viagem de estudos realizada por alunos do curso e acompanhada por professores da instituição com o objetivo de oferecer uma visão diferenciada da arquitetura aos estudantes, para que vivenciem fora da sala de aula o que estudam dentro dela.
A idealizadora e coordenadora do projeto pedagógico, a professora Luciana Menezes, acredita ser “extremamente prazeroso aprender arquitetura vendo e sentindo a atmosfera estética e a escala do lugar. Considero na prática com o jovem de hoje inovações metodológicas como meta diária dos professores.”
Este ano, o projeto conseguiu reunir alunos de períodos variados para conhecerem de perto as históricas cidades mineiras de Ouro Preto e Inhotim, além de Belo Horizonte. Vale salientar que o projeto não se limita apenas ao conhecimento das cidades brasileiras. Pois, dentre os quatro roteiros nacionais efetivados – Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Minas Gerais – um foi internacional, cujo destino foi Barcelona, na Espanha. O tempo de visita dura, em média, oito dias para viagens nacionais e doze para as internacionais. A coordenadora do curso de Arquitetura, Paula Maciel, explica que, além de uma aula preparatória anteceder toda a visita acadêmica, eles ainda contam com a orientação de um guia local especializado na área ao chegarem lá.
De acordo com Paula, “o projeto segue a essência da clássica afirmação do arquiteto Lúcio Costa, a de que ‘arquitetura é coisa para ser vivida’. Para o aluno, é uma experiência fundamental com a apreensão de repertório e conceitos trabalhados nas disciplinas de um modo concreto e real”.
Os estudantes do quarto período Leidiane Arcanjo, Pedro Lira, e Talita Coutinho participaram desta última edição e relatam entusiasmados que a experiência foi valiosa, porque ajudou no acúmulo de conhecimentos: “Foi uma questão sensorial e in loco, pois nós tivemos sensações que o simples papel não nos passa”, descreveu Pedro Lira. Para Talita, as informações obtidas irão contribuir muito, já que confessa sentir uma “queda” por restauro de patrimônio. Enquanto Leidiane e Pedro ainda reforçaram a importância da ida às cidades mineiras por elas também representarem o berço da arquitetura colonial brasileira.