Grupo de Estudo e Práticas de Linguagem para Surdos do curso de Letras encerra as atividades do semestre
|O curso de Letras da Universidade Católica de Pernambuco realizou na manhã dessa segunda-feira, dia 09/12, a finalização do semestre do Grupo de Estudo e Práticas de Linguagem para Surdos – Geplis. “O Geplis existe desde 2015, recebemos vários alunos surdos das escolas públicas da redondeza e o nosso objetivo é o aprimoramento, a leitura e a escrita desta comunidade, dentro de uma perspectiva bilíngue, Libras como primeira língua, e o Português como segunda língua”, destacou a coordenadora do projeto de extensão, Profa. Dra. Izabelly Brayner.
O grande diferencial deste projeto de extensão é ter a Libras como principal meio de comunicação e proporcionar aos alunos do curso a experiência com metodologias para o ensino da língua portuguesa como segunda língua. Atualmente, participam do grupo dois alunos do curso de Letras que desenvolvem suas pesquisas do Programa de Iniciação Científica da Unicap. Para Leonardo Santos, participar do Geplis, “é uma honra, poder ajudar os surdos e ao mesmo tempo crescer em conhecimento, em parceria com eles é muito gratificante. Ver a evolução de cada um não tem preço. Além de ter a professora Izabelly como orientadora nesse projeto tornando o processo bem mais leve e prazeroso. Foi incrível participar do grupo e espero continuar próximo ano”, disse Leonardo.
Para Taynan Paiva, “o Geplis foi a mais prazerosa forma de aprendizagem mútua que encontrei em 2019, aprender com a vivência com os surdos foi um crescimento pessoal incrível. É gratificante ver a evolução de cada aluno, identificar a dificuldade e poder ajudar a superá-la. Sou grata a professora Izabelly por me permitir fazer parte disso, por todo aprendizado adquirido nesse projeto, não poderia ter uma orientadora melhor para nos guiar nessa caminhada. Foi uma experiência incrível e que espero poder continuar fazendo parte no ano seguinte”, explicou Taynan.
“No próximo semestre retomaremos nossas atividades e pesquisas, com novas estratégias, aprofundamentos e, principalmente, produções científicas, que contribuam para melhoria da educação de surdos do nosso Estado”, destacou a professora Izabelly Brayner.