Boletim Unicap

Unicap sedia Jornada de Acessibilidade Cultural

No primeiro dia da Jornada de Acessibilidade Cultural, a programação contou com uma oficina ministrada pelos professores Renata Tavares e Afonso Chaves e que teve como público estudantes de diversas faculdade e cursos, a exemplo de Pedagogia, Fotografia, Serviço Social e Direito.foto-1

A professora do curso de Direito Renata Tavares abordou o tema “Direitos Humanos e Acessibilidade Cultural”. Ela explicou inicialmente como passou a se envolver com o assunto e compartilhou uma situação pessoal que a deixou impossibilitada de caminhar normalmente durante alguns dias e a fez olhar com outros olhos para a necessidade dos deficientes. Esclareceu ao início de sua fala o que é Direitos Humanos e sensibilizou os presentes fazendo com que muitos não compreendessem o que ela estava querendo dizer, quando passou por alguns minutos a se comunicar em libras.  “É dessa forma que os surdos ou mudos estão o tempo inteiro, tentando se comunicar e sem conseguir, sem compreender ou sem ser compreendidos, pois as pessoas não são preparadas para a inclusão”.

Renata utilizou exemplos do cotidiano que não estão de acordo com a acessibilidade, como por exemplo o cinema que não inclui legenda para todos os filmes, impossibilitando os surdos de assistirem a filmes ou a falha na audiodescrição dos canais abertos na televisão. Encerrou sua participação mostrando um vídeo, no qual todos podiam se comunicar e transitar nas ruas livremente independentemente da sua deficiência.

Ofoto-3 coordenador da especialização em Ciência Política, Afonso Chaves, esclareceu e exemplificou alguns tipos de acessibilidade como a comunicacional, arquitetônica, programática, metodológica e atitudinal, e também falou sobre tecnologia assistiva. Muitos presentes tiveram espaço para compartilhar com os demais situações vivenciadas. Uma das participantes da oficina, Leilane, que é portadora de baixa visão, desabafou: “Não existe normal, a palavra normal foi criada pela sociedade para excluir, não existe normal, existe diferente”.

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