Católica e Prefeitura do Recife discutem políticas públicas para pessoas em situação de rua
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Com informações da Prefeitura da Cidade do Recife
A Universidade Católica de Pernambuco e a Prefeitura da Cidade do Recife (PCR) promoveram, ao longo desta sexta-feira (11), no auditório G1 da Unicap, o seminário A Intersetorialidade das Políticas Públicas para a População em Situação de Rua no Recife. Durante o evento, foi lançado um plano municipal que tem por objetivo congregar as ações das diversas secretarias municipais, elaboradas a partir de um processo de construção coletiva, iniciado em 2013.
Como parte das ações do Plano Municipal de Atenção Integrada à População em Situação de Rua, foi criado o Comitê de Acompanhamento e Monitoramento da Política Municipal para a População em Situação de Rua (Comitê POP Rua – Recife). O trabalho em equipe contou com a colaboração de trabalhadores, gestores, da rede socioassistencial e das demais políticas públicas e este grupo populacional.
A mesa de abertura contou com a presença do vice-prefeito, Luciano Siqueira; da secretária de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Ana Rita Suassuna; além do secretário de Habitação, Carlos Fernando; do secretário de Saúde, Jaíson Correia; da secretária de Desenvolvimento e Empreendedorismo, Roseana Amorim; do coordenador do Comitê Nacional de Acompanhamento e Monitoramento da Política para população em Situação de Rua (CIAMP); e da coordenadora do Norte e Nordeste do Movimento Nacional da População de Rua (MNPR).
O evento contou com a participação de representantes do Comitê de Acompanhamento e Monitoramento da Política para PSR, da Promotoria de Direitos Humanos do MPPE, da Pastoral do Povo da Rua do Recife, trabalhadores, do Movimento da População de Rua e representantes da população em situação de rua, estudantes e pesquisadores.
Durante os debates ocorridos à tarde, a gerente de Proteção Social de Média Complexidade da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos da PCR, Valéria Monteiro, defendeu a importância de uma pesquisa censitária. “É importante sabermos os motivos, o nível de renda e as questões que envolvem as drogas e os conflitos pra nortear os comitês de saúde, segurança alimentar, trabalho e renda”, explicou.
“O apoio do Instituto Humanitas e da Pastoral da Católica tem sido muito importante. Fazer essa discussão chegar à Universidade é estimular novas pesquisas sobre o tema”, disse Frei Marcos Carvalho, coordenador da Pastoral do Povo da Rua.
Já o coordenador geral dos Direitos da População em Situação de Rua da Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, ligada a Presidência da República, Carlos Ricardo, destacou a participação da sociedade civil nessas políticas públicas. “O reconhecimento e a inclusão da sociedade civil na discussão é muito importante. Esse comitê é uma ferramenta não só de preservar, mas também de construir junto essas ações com participação e controle social”.