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Alunas de Medicina apresentam trabalho em congresso de cirurgia cardiovascular

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Da esquerda para a direita: professora Erideise Gurgel, Assiane Rocha, Emily Lima e professor Pedro Salerno

Assiane Gabriela Anceles da Rocha e Emily Ferreira de Araújo Lima, alunas do 3º período do curso de Medicina da Universidade Católica de Pernambuco, tiveram seu trabalho de pesquisa “Anatomia do Apêndice Atrial Esquerdo e Eventos Tromboembólicos”, orientado pelo professor Pedro Rafael Salerno, selecionado para participar do XXVII Congresso Norte e Nordeste de Cirurgia Cardiovascular, dias 13 e 14 de novembro, no Hotel Radisson, em Maceió, Alagoas. As alunas apresentarão o trabalho na sessão de banners do evento.

O tema do trabalho surgiu durante a pesquisa de um projeto para o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC). Segundo as autoras da pesquisa, o coração possui um resquício embrionário, que é o Apêndice Atrial Esquerdo (AAE). Esse apêndice apresenta estrutura tubular trabeculada, com entrâncias em forma de um saco oco, que predispõe o acúmulo de sangue, podendo formar trombos.

As alunas pesquisaram em bancos de dados como Pubmed, Science Direct e Sielo, selecionando 27 artigos que falavam sobre o assunto. Outro passo foi a ida ao Laboratório de Anatomia do curso de Medicina da Católica, coordenado pelo professor Aluízio Bezerra, onde selecionaram três corações com estruturas diferentes do AAE. Comparando a literatura pesquisada com as peças anatômicas, Assiane e Emily chegaram a confirmação de que alguns tipos anatômicos são mais propensos á formação de trombos.

“Ficamos muito felizes! Foi muito gratificante ter o esforço reconhecido. Nosso professor Pedro Salermo sempre disse que o trabalho estava bom e que havia possibilidade dele ser aceito. Os professores Pedro Salerno, Aluízio Bezerra e a coordenadora do curso, professora Erideise Gurgel da Costa, foram muito solícitos, nos apoiando bastante”, disse Emily Lima.

Para o orientador da pesquisa, é muito importante apoiar a juventude como massa pensante. “Encontrei um campo muito fértil para o desenvolvimento de pesquisas e, como temos uma carência local e nacional de participações em projetos de pesquisas, pois um país se faz não só de massa bruta, mas de massa pensante, temos que incentivar essa juventude”, enfatiza o professor Salerno.

Para a coordenadora do curso de Medicina da Católica, Erideise Gurgel da Costa, Assiane e Emily entram para a história do curso como as primeiras alunas de Medicina a apresentarem trabalho de pesquisa em eventos externos.

“Como coordenadora do curso, fico muito feliz em contar com um corpo docente capaz e com o ideal de formar no curso um tripé construído por ensino, pesquisa e extensão e com duas alunas, que mesmo sem receber nenhum incentivo financeiro, se disponibilizaram a estudar, a aprender e realizar, tão cedo, uma pesquisa acadêmico-científica”, comemora Erideise Gurgel.

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