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Clínica de Psicologia promove encontro

A Clínica de Psicologia da Universidade Católica de Pernambuco promoveu nesta quarta-feira (24) encontro entre professores, estagiários e supervisores de estágio, na sala 824 do bloco B, para tratar sobre a temática do que é fundamental em uma clinica nas organizações contemporâneas. O tema foi abordado pelo psicólogo e mestrando em Psicologia Clínica da Universidade, Jorge Gomes, orientado pela professora Edilene Queiroz

Jorge Gomes já realizou diversos trabalhos de consultoria para várias empresas de Pernambuco, dos mais diferentes setores industriais, e passou um pouco da experiência aos alunos e até professores que estavam presentes no local. Na reunião, Jorge lembrou sobre o modo de trabalho de uma organização contemporânea que quebra o conceito de espaço invadindo a vida. “No passado, as coisas eram melhores divididas, mas principalmente por causa da tecnologia, o trabalho sempre está conectado com o empregado, onde quer que ele esteja, entrando nos horários de lazer”, afirmou o consultor.

O mestrando ainda alertou aos aspirantes da consultoria sobre o momento em que uma empresa contrata a fim de solucionar um problema, e estipula uma solução. Em alguns casos, essa solução não é exatamente o que a organização está precisando, fica a cargo do consultor, depois de muita investigação, resolver o problema a fundo, fazendo com que o recurso seja aplicado naquela empresa de maneira subjetiva, algo aplicado somente a ela. “Nem sempre o pedido é o que se precisa, nunca podemos chegar já com um modelo preparado, cada empresa tem um problema singular, e o processo de análise da problemática, está ligado à investigação, e construção de um produto especial, ou seja, a solução, onde não se pode copiar este produto para outras empresas”, afirmou o consultor.

Jorge enfatizou também o papel do consultor em relação ao trabalho realizado, ficando na produção e esclarecimento de ideias, nunca sendo o aplicador das propostas, mas um articulador. “Nosso papel é de bastidores, em uma postura de recolhimento, assim temos que nos auto-reconhecer e não esperar elogios da boa atividade. Não trabalhamos na realização, mas sim na idealização, e quem deve dar continuidade a ele é a gestão de relações públicas da empresa e não o consultor”, explicou o palestrante.

Para a estagiária da Clínica de Psicologia, Amanda Fernandes, 23, o encontro possibilitou  aos participantes perceber a união de duas áreas importantes, a psicologia clínica e a consultoria. “Na Universidade, vemos os dois caminhos como setores separados, mas neste encontro tivemos uma ideia que é possível estar dentro de uma perspectiva e exercer o trabalho dentro da outra”, ressaltou a estudante de psicologia.


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