17ª Semana de Integração promove ação com dicas de como agir em caso de acidente com animais peçonhentos
|Aranhas, escorpiões, animais marinhos e insetos. O que pode causar arrepios em muitos, chamou a atenção de tantos outros que foram até o stand montado pelo curso de Ciências Biológicas, no térreo do bloco A. A atividade fez parte do Polo Saúde da 17ª Semana de Integração.
O público recebeu explicações de alunos sob a supervisão da professora Goretti Sônia. Animais empalhados e submersos em álcool podiam ser tocados pelas pessoas devidamente protegidas por luvas. “É um dilema para esses animais conviverem com a gente porque somos os maiores da cadeia alimentar, mas a gente sempre vê os outros pequenos como ameaça por eles sere feios, terem toxinas e acho que a gente tem que aprender as conviver com eles porque eles fazem parte dessa cadeia juntamente com a gente”, disse a aluna de Psicologia da Católica, Lídia Andrade, 21 anos.
Além de caravelas, ouriços, abelhas, escorpiões e vespas, as temidas tarântulas faziam parte do acervo empalhado. “As caranguejeiras são comuns na Mata Atlântica de Pernambuco, como na região de Aldeia, por exemplo. O pior delas nem é o veneno, que não representa maiores riscos para a saúde dos humanos, mas os pelos das patas que, em situação de ameaça, são expelidos e agem como pequenas farpas, causando grande alergia nos olhos e pele”, explicou o aluno do 4º período do bacharelado em Ciências Biológicas Lucas Lisboa.
Em caso de acidentes com animais, o mais recomendado é lavar o local com água e sabão e procurar o Centro de Assistência Toxicológica, que funciona 24 horas na Rua João Fernandes Vieira, s/n – Boa Vista, Recife – PE. O telefone é o 0800 722 6001