MARACATU DE BAQUE SOLTO: ASPECTOS DE RESILIÊNCIAS CULTURAIS E SAGRADOS
DOI:
https://doi.org/10.25247/hu.2023.v10n20.p37-54Palavras-chave:
Interculturalidade, Maracatu, Pernambuco, SagradoResumo
O presente texto tem por objetivo discutir e expor processos de lutas travadas dentro do campo cultural, debatendo sobre uma manifestação afro-indígena de grande importância na região da Zona da Mata Norte do estado de Pernambuco. Por abordagens qualitativas e de viés bibliográfico, iremos, baseados nos escritos de Guerra-Peixe (1980) e Severino Vicente da Silva (2012), relacionar os trabalhadores e moradores rurais com a brincadeira do Maracatu de Baque Solto. Outros pesquisadores já enfatizaram que as origens dos Maracatus estão inseridas nos contextos da escravidão e da almejada liberdade durante o século XIX. Assim, realizaremos conexões e vamos discorrer sobre esse legado cultural tomando por auxílio as percepções de Gramsci (1986), Peter Burke (2008) e Michel de Certeau (2014) para nossas explanações sociais, históricas e de crenças presentes no cotidiano dos praticantes maracatuzeiros.
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