Convivência com a seca e políticas públicas no Nordeste brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.25247/hu.2020.v7n13.p197-213Palavras-chave:
Seca. Estado. Políticas públicas.Resumo
Este trabalho estuda o fenômeno da seca no Nordeste, identificando os órgãos e políticas do Estado, a exemplo do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS) e na Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE) e analisa suas ações no combate aos efeitos da seca durante as décadas de 1960 e 1990. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, qualitativa e descritiva. Foi realizada a partir de consultas a documentos como jornais e revista e estudo da literatura relativa ao tema da pesquisa. Como resultado, identificamos a longevidade da convivência dos sertanejos com a seca e a tardia intervenção estatal na solução dos problemas decorrentes dela. Quanto à análise temporal, concluímos que o Estado, por meio de seus órgãos e políticas, são historicamente patrimonialistas, o que dificulta a solução dos problemas do Nordeste e favorece o surgimento de práticas corruptas.
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