Construction of Spatiality in colonial Pernambuco and the process of indigenous and Afro invisibility
DOI:
https://doi.org/10.25247/hu.2024.v11n21.p221-241Keywords:
Territory, Diaspora, Place and IdentityAbstract
In the 1990s, Human and Social Sciences began to distance themselves from taxonomic methodologies that categorize human groups into social classes, analyzing their identities from a production and consumption perspective. New methodological practices emerged from Cultural History and Historical Anthropology moving towards understanding the constructions and expressions of human groups, in their complex relationships with their socio-environmental and socio-cultural spatialities materialized in their geographic, water, pharmacological, agricultural knowledge and also experienced in their cosmologies, rites, languages and traditions. The concept of identity was attributed to these human expressions, the identification of which was carried out based on the understanding of the construction of physical, geographic territories alongside the territories of experiences and survivals of human groups, transmitted over time, through different traditions of oral narratives. and visual aspects described in the chronicles and official documents of the colonizers, but also present in the architecture of the villages, in the composition of the imagery, in the painting and in the morphology of the artistic elements. In Pernambuco, in the colonial period (17th and 18th centuries), we propose an identification and analysis of contemporary existences between the territories of indigenous socio-cultural and socio-environmental knowledge and traditions bordering the spatialities invaded by the institutional colonizing actions of the Catholic Church and the Iberian states.
Downloads
References
ALIMONDA, Héctor. Ecologia Política Latino-Americana e Pensamento Crítico: as Vanguardas Enraizadas. Biblioteca Digital de Periódicos da Universidade Federal do Paraná, 2023.
BENSA, Alban. Da Micro-história a uma outra antropologia crítica. In Revel, J. (org). Jogos de Escala: a experiência da microanálise. Rio de Janeiro: Editora Fundação Getúlio Vargas, p.39-78, 1998.
BARTH, F. Os grupos étnicos e suas fronteiras. In: O guru, o iniciador e outras variações antropológicas. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2000.
BALANDIER, G. A noção de situação colonial. Cadernos de campo, n. 3, 1993.
CÂMARA, Manuel Arruda da. Memória sobre a cultura dos algodoeiros. In: Manuel Arruda da Câmara. Obras Reunidas, 1752-1811. Org. por José Antonio Gonçalves de Mello. Fundação de Cultura da Cidade do Recife, 1982.
CUNHA;Mafalda Soares da; NUNES, António Castro. Territorialização e poder na América portuguesa. A criação de comarcas, séculos XVI-XVIII. Tempo (Niterói, online) | Vol. 22 n. 39.p.001-030, jan-abr.,2016.
CUNHA, Manuela Carneiro da. (org.). História dos índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
FABIAN, J. O Tempo e o Outro emergente. in: O Tempo e o Outro. Como a Antropologia Estabeleceu seu Objeto. Petrópolis: Vozes, p.39-70, 2013.
GILROY, Paul. O Atlántico negro: modernidade e dupla consciencia. Tradução de Cid Knipel Moreira. - Sao Paulo: Ed. 34; Rio de Janeiro: Universidade Cândido Mendes, Centro de Estudos Afro-Asiáticos, 2001.
JABOATÃO, Frei Antônio de Santa Maria. Orbe Seráfico Novo Brasílico ou Chronica dos Frades Menores da Provincia do Brasil. Rio de Janeiro, Tipografia Brasiliense de Maximiniano Gomes Ribeiro, 1858-1862; Id., 3.ª ed., Recife, Assembleia Legislativa, 1979.
MBEMBE, Achille. Crítica da Razão Negra. Éditions La Découverte, Paris, 2013, 2015 n-1 edições, 2018.
MINTZ, S. Cultura: uma visão antropológica. Tempo, v. Vol. 14, n. no 28, p. 225–239, 2011.
NEVES, Eduardo Góes, Arqueologia da Amazônia. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed., 2006.
OLIVEIRA, J. Pacheco de; FREIRE, Carlos Augusto da Rocha. A Presença Indígena na Formação do Brasil. Ministério da Educação, Brasília, 2006.
OLIVEIRA, J. Pacheco. Uma etnologia dos “índios misturados”? Situação colonial, territorialização e fluxos culturais. In: O nascimento do Brasil e outros ensaios: “pacificação”, regime tutelar e formação de alteridades. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2016.
OLIVEIRA, J. Pacheco de; QUINTERO, P. Para uma antropologia histórica dos povos indígenas: reflexões críticas e perspectivas. Horizontes Antropológicos, v. 58, dez. 2020.
REVEL, J. Microanálise e construção do Social In: Jogos de escala: a experiência da microanálise. Rio de Janeiro: Editora Fundação Getúlio Vargas, p.15-38, 1998.
REVEL, J. História e historiografia: exercícios críticos. Curitiba: Ed. UFPR, 2010.
SANTOS, Antônio Bispo dos. somos da terra. In: CARNEVALLI, Felipe; Regaldo, F., Lobato, P., Marquez, R.; Cançado, W. Terra: antologia afro-indígena. São Paulo: Ubu Editora; Ubu Editora: PISEAGRAMA, 2023.
SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo, Razão e Emoção. 4. ed. 2. reimpr. - São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2006.
SAID, Edward. Introdução. In: Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, p. 13-40, 1990.
SIMONSEN, Roberto C. História econômica do Brasil: 1500-1820. Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, 2005.
SILVA, Lúcia Helena Oliveira; XAVIER, Regina Célia Lima. Pensando a Diáspora Atlântica In Dossiê: Escravidão e Liberdade na Diáspora Atlântica, História nº 37, 2018.
STADEN, Hans. Duas viagens ao Brasil: primeiros registros sobre o Brasil. Porto Alegre: L&PM, 2011.
THORNTON, John K. A África e os africanos na formação do mundo atlântico (1400-1800). Tradução Marisa Rocha Morta; Coordenação editorial Mary dei Priore; Revisão técnica, Márcio Scalercio. Rio de Janeiro: Editora Campus; Elsivier, 2004.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 HISTÓRIA UNICAP

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Concedo a Revista História Unicap o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.
Também aceito submeter o trabalho às normas de publicação da Revista História Unicap acima explicitadas.














A História Unicap está licenciada com uma licença