O crime de Leopoldina: relações familiares e resistência em um contexto de escravidão (Cachoeira, século XIX)

Autores

  • Paulo Roberto Staudt Moreira Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS).
  • Marina Camilo Haack Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)

DOI:

https://doi.org/10.25247/hu.2016.v3n6.p399-415

Palavras-chave:

Família escrava. Resistência. Cachoeira.

Resumo

Nos últimos anos a historiografia brasileira sobre o escravismo foi uma das que mais cresceu. Entre as temáticas tratadas, destaca-se a família escrava, que se já não precisa mais ter comprovada a sua existência, ainda carece de investigações quanto aos seus significados e estruturas. Este artigo pretende abordar a família escrava tomando como fonte privilegiada um documento judiciário. Trata-se da investigação de um filicídio cometido pela escrava Leopoldina, em 1874, na cidade de Cachoeira, localizada no Brasil meridional.  Com a análise deste processo crime podemos tentar reconstruir alguns aspectos da família escrava e das vivências de Leopoldina, tomando como base uma bibliografia que tenta compreender os nuances das famílias constituídas dentro do cativeiro. Aspectos como liberdade, violência, resistência, negociações e cor, serão contemplados.

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Biografia do Autor

  • Paulo Roberto Staudt Moreira, Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS).
    Professor adjunto da Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Atual Diretor do Núcleo RS da Associação Nacional de História. Possui graduação em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos, mestrado em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1993), doutorado em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2001) e pós-doutoramento na Universidade Federal Fluminense. Exerceu o cargo de Coordenador do Programa de Pós-graduação em História da Universidade do Vale do Rio dos Sinos de 2010 a 2014. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 2 (2010/2016).Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil Colônia e Império, atuando principalmente nos seguintes temas: História da escravidão e do negro; História social dos movimentos populares; Patrimônio histórico documental; Identidade étnica; Abordagens de fontes documentais; História urbana no século XIX; Raízes e presença africana na América Latina; associativismo negro; saúde e doença.
  • Marina Camilo Haack, Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)
    Graduanda do curso de Licenciatura em História na Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS. Foi bolsista de iniciação científica, vinculada ao projeto de pesquisa;Família e Sociedade no Brasil Meridional entre as décadas de 1772 a 1835; orientado pela professora Dra. Ana Silvia Volpi Scott, entre jan/2013 e jan/2015. Atualmente é bolsista FAPERGS vinculada ao projeto de pesquisa;Sob as Bênçãos do Rosário e São Benedito: Ações políticas, identidades, sociabilidades e as artes da resistência (as irmandades de pretos de São Leopoldo e Cachoeira, RS);, orientado pelo professor Dr. Paulo Roberto Staudt Moreira. Tem interesse nas áreas de Brasil Império, demografia histórica, escravidão, família escrava e experiências femininas em cativeiro.

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Publicado

2016-12-31

Como Citar

MOREIRA, Paulo Roberto Staudt; HAACK, Marina Camilo. O crime de Leopoldina: relações familiares e resistência em um contexto de escravidão (Cachoeira, século XIX). HISTÓRIA UNICAP , Recife, PE, Brasil, v. 3, n. 6, p. 399–415, 2016. DOI: 10.25247/hu.2016.v3n6.p399-415. Disponível em: https://www1.unicap.br/ojs/index.php/historia/article/view/896.. Acesso em: 5 maio. 2024.

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