A FORMAÇÃO CONTINUADA E O FORTALECIMENTO DO ENSINO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA
Palavras-chave:
Formação de professores, Ensino de História, CurrículoResumo
Este trabalho de pesquisa tem por ideia a proposição de investigar a importância da formação continuada de professores de história da educação básica, objetivando a identificação de suas possibilidades e limites, seu contexto e seu papel na qualificação e no desenvolvimento profissional desse professor-formador e professor-aluno, tenta buscar com isso indicativos para uma postura conceitual e metodológica de formação contínua. As exigências cada vez mais complexas da sociedade, constituídas no tocante ao acesso, domínio e produção do conhecimento, questionam os professores de História quanto às suas funções e a desafiam no sentido de estarem em constante metamorfose, a fim de que o seu papel social seja cumprido. Sem um programa de formação contínua os professores dificilmente darão conta de uma educação de qualidade, mesmo levando em consideração o seu potencial e dos seus sujeitos. Vale insistir que a competência docente não é inata e neutra, mas sim construída e inserida num espaço que é cíclico na presença de currículos que devem ser rizomáticos, porque é território de proliferação de sentidos e multiplicação de significados. Precisamos, então, desnudar os currículos existentes utilizando formações contínuas. Na perspectiva de qualquer currículo que queira ser inter/multi/transdisciplinar principalmente no componente curricular de História, passa por uma formação inicial e continuada dos professores, para que esses saberes se relacionem em constante diálogo com a sociedade. A formação docente inicial e continuada para a educação básica constitui um processo dinâmico e complexo, direcionado à melhoria permanente da qualidade social da educação e à valorização profissional. A competência docente é, portanto, uma elaboração histórica continuada. Um eterno processo de desenvolvimento, no qual o educador, no cotidiano do seu trabalho, no exercício consciente de sua prática social pedagógica, vai revendo, criticamente, analisando e reorientando suas competências de acordo com as exigências do momento histórico, do trabalho pedagógico e dos seus compromissos sociais, enquanto cidadão -profissional - educador.
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