PULSIONALIDADE E CONSCIÊNCIA (BEWUßTSEIN) EM NIETZSCHE
DOI:
https://doi.org/10.25247/P1982-999X.2017.v1n2.p177-197Resumo
Este artigo pretende mostrar que a consciência (Bewußtsein) em Nietzsche, ao modo de um “‘conhecer’ o que se pensa”, não é uma consciência de introspecção e de acesso direto a si mesma, mas de transposições e expressividade. O filósofo chega a essa concepção ao rastrear os traços básicos do ato de pensar já num nível infraconsciente, dos impulsos orgânicos. Mais precisamente, chega a um "pensamento pulsional" ao deparar com uma linguagem entabulada pelos impulsos – uma linguagem figurativa, metafórica e transposicional.
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