O tempo qualitativo em Santo Agostinho e o tempo quantitativo em Tomás de Aquino [“Qualitative” time by St. Augustine and Quantitative time by Thomas of Aquinas]

Autores

  • Witold Skwara UFPE

DOI:

https://doi.org/10.25247/P1982-999X.2010.v1n1.p161-176

Resumo

O Artigo em questão apresenta dois expoentes máximos da Idade Média que se
esforçaram por responder: “o que é o tempo”? Agostinho de Hipona, na Patrística,
propõe-se demonstrar o tempo (nunc transiens), numa perspectiva psicológica,
como intuição do movimento ou do devir, ao identificá-lo com a própria vida da
alma, que se estende a partir do presente para o passado ou para o futuro
(extensio ou distensio). Tomás de Aquino, na Escolástica, assimila quase integralmente
a teoria do tempo aristotélica, alicerçado nas ciências naturais e entendido
como o número ou medida do movimento segundo “antes” e “depois”,
mas introduz também um implemento original em que aborda a existência de algo
intermediário entre a eternidade e o tempo: “aevum”, referente às substâncias
criadas. Resumindo, Agostinho intui o movimento e focaliza nele o aspecto
qualitativo; ao contrário, Tomás de Aquino mede o movimento e frisa nele o
aspecto quantitativo.

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Publicado

2012-01-25

Como Citar

SKWARA, Witold. O tempo qualitativo em Santo Agostinho e o tempo quantitativo em Tomás de Aquino [“Qualitative” time by St. Augustine and Quantitative time by Thomas of Aquinas]. Revista Ágora Filosófica, Recife, PE, Brasil, v. 10, n. 1, p. 161–176, 2012. DOI: 10.25247/P1982-999X.2010.v1n1.p161-176. Disponível em: https://www1.unicap.br/ojs/index.php/agora/article/view/50.. Acesso em: 23 dez. 2024.