A décadence e o niilismo: uma possibilidade de transvaloração dos valores
DOI:
https://doi.org/10.25247/P1982-999X.2023.v23n2.p68-82Palavras-chave:
Décadence, Niilismo, TransvaloraçãoResumo
O presente artigo procura analisar a questão da décadence e do niilismo, apresentando os mesmos como uma possibilidade de transvaloração dos valores. Para chegarmos a esta provável conclusão, apresentaremos a questão do cristianismo e a cultura ocidental como manifestações da décadence; analisaremos o niilismo, suas características e seus tipos conceituais; estudaremos o niilismo passivo e a ascensão da falta de sentido à consciência humana; apresentaremos o niilismo ativo e a possibilidade da transvaloração dos valores e por fim apresentaremos a inserção do ser humano no mundo do eterno retorno.
Downloads
Referências
DELEUZE, G. Nietzsche e a filosofia. Tradução de Edmundo Fernandes Dias. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Rio, 1976. p. 1-170.
DOSTOIÉVSKI, F. Diário de um escritor. Tradução de Jacy Monteiro. Rio de Janeiro: Livraria Exposição do Livro, 1968.
DOSTOIÉVSKI, F. Os demônios. Tradução de Paulo Bezerra. 4. ed. São Paulo: Editora 34, 1995.
DOSTOIÉVSKI, F. Os irmãos Karamázov. Tradução de Paulo Bezerra. São Paulo: Editora 34, 2012.
FOUCAULT, M. Nietzsche, a genealogia e a história. In: Microfísica do poder. Tradução de Roberto Machado. Rio de Janeiro: Graal, 1995.
GIACOIA, O, J. Nietzsche. 1. ed. São Paulo: Publifolha, 2000. p. 11-92.
GIACOIA, O, J. O Platão de Nietzsche. O Nietzsche de Platão. Cadernos Nietzsche. São Paulo: USP, n. 3, p. 23-36, 1997.
HERÁCLITO. Fragmentos: origem do pensamento. Tradução da introdução e notas de Emmanuel Carneiro Leão. ed. bilíngüe. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1974.
KANT, I. Fundamentação da metafísica dos costumes. Tradução de Paulo Quintela. São Paulo, Abril Cultural, 1980. (Os Pensadores).
MARTON, S. Nietzsche: a transvaloração dos valores. 1. ed. São Paulo: Moderna, 1993. p. 7-119.
MARTON. S. A morte de Deus e a transvaloração dos valores. In: Extravagâncias: ensaios sobre a filosofia de Nietzsche. São Paulo: Discurso Editorial, 2000.
NIETZSCHE, F. Assim falou Zaratustra: um livro para todos e para ninguém. 1. ed. Tradução de Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. p.11-359.
NIETZSCHE, F. A genealogia da Moral. 1. ed. Tradução de Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. p. 7-179.
NIETZSCHE, F. Além do bem e do mal: prelúdio a uma filosofia do futuro. 3. ed. Tradução de Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das letras, 1992. p. 7-271.
NIETZSCHE, F. Crepúsculo dos ídolos: a filosofia a golpes de martelo. Tradução de Edson Bini. São Paulo: Hemus, 1976.
NIETZSCHE, F. Humano demasiado humano. Tradução de Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
NIETZSCHE, F. O anticristo: ensaio de uma crítica ao cristianismo. Tradução de Pedro Delfim Pinto dos Santos. Lisboa: Guimarães, 1988.
PASCHOAL, E. A. A dinâmica da vontade de poder como proposição moral nos escritos de Nietzsche. Tese de Doutorado. Campinas: Unicamp, IFCH, 1999.
SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e como representação. Tradução de Jair Barboza. São Paulo: Unesp, 2005.
TARNAS, R. Epopéia do pensamento ocidental: para compreender as ideias que moldaram nossa visão de mundo. Tradução de Beatriz Sidou. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.
VOLPI, F. O niilismo. tradução de Aldo Vannuchi. São Paulo: Loyola, 1999.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Revista Ágora Filosófica
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License. Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à Revista Ágora Filosófica o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta Revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), desde que reconheça e indique a autoria e a publicação inicial nesta Revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer momento depois da conclusão de todo processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).