Quem morreu na Sexta-feira Santa Especulativa? Hegel como pensador da ilustração [Who Died in the Speculative Friday? Hegel as an Enlightenment Thinker]

Autores

  • Georg Sans

DOI:

https://doi.org/10.25247/P1982-999X.2012.v1n2.p101-122

Resumo

O texto “Quem morreu na sexta-feira santa Expeculativa? Hegel como pensador da ilustração” objetiva explicitar as questões candentes da obra de Hegel Fé e Saber, de 1802. Explica o programa especulativo hegeliano no contexto das mutações no período da ilustração e seus reflexos nas relações entre filosofia e teologia. Defende-se que o foco da reflexão de Hegel foram “os filósofos da subjetividade” do seu momento, representados por Kant, Jacobi e Fichte. Negar a possibilidade do conhecimento de Deus via razão teórica e admitir o Princípio de subjetividade foram características comuns aos três. Afirma-se que Hegel considerou aparente a vitória da razão sobre a fé, pois no iluminismo nem a razão nem a religião positiva tinham consistência. Por fim, apresenta sob o registro “o tríduo sacro da especulação”, a filosofia especulativa como pharmakon para os edemas da ilustração. A razão especulativa que se diferencia da esclarecida por compreender o absoluto, supera a oposição finito e infinito, compreende o absoluto como “unidade do finito com o infinito, do real como o ideal, do sujeito como objeto”. Por fim, expõe-se o sentido metafórico e histórico da morte na sexta-feira santa especulativa.

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Publicado

2013-03-02

Como Citar

SANS, Georg. Quem morreu na Sexta-feira Santa Especulativa? Hegel como pensador da ilustração [Who Died in the Speculative Friday? Hegel as an Enlightenment Thinker]. Revista Ágora Filosófica, Recife, PE, Brasil, v. 12, n. 2, p. 101–122, 2013. DOI: 10.25247/P1982-999X.2012.v1n2.p101-122. Disponível em: https://www1.unicap.br/ojs/index.php/agora/article/view/223.. Acesso em: 30 jun. 2024.