A CIDH alerta para as consequências da pandemia do COVID-19 em crianças e adolescentes.
Washington, DC – A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), no âmbito de sua Sala de Coordenação e Resposta Atempada e Integrada à crise decorrente da pandemia do COVID-19 (SACROI COVID-19), reitera a seriedade da crise de saúde causada pela pandemia e insta os Estados da região a adotar medidas urgentes e reforçadas para garantir o gozo dos direitos das crianças e adolescentes. A pandemia tornou-se um grande desafio para todos e, em um hemisfério marcado por lacunas de desigualdade, os efeitos nos direitos humanos têm impactos mais pronunciados e diferenciados nas pessoas em situações de maior vulnerabilidade, como as meninas , crianças e adolescentes (RNA). A CIDH insta a priorizar os melhores interesses das meninas,
A Comissão salienta que, no início da crise da saúde, pessoas acima de 60 anos e pessoas com comorbidades foram identificadas como as mais vulneráveis aos efeitos das doenças respiratórias, deixando a impressão equivocada de que as crianças não estariam no chamado “grupo de risco ”. No entanto, os dados dos boletins epidemiológicos indicam que os jovens podem ver sua saúde seriamente afetada. Os números atuais mostram que a extensão da doença entre as crianças é maior nas Américas. Enquanto em outras regiões a incidência de COVID-19 entre crianças é de cerca de 1,8%, na Argentina, Brasil, Honduras e Panamá, por exemplo, essa faixa etária representa uma média de 5% dos casos confirmados. No Brasil 9 meninas, crianças e adolescentes morreram em conseqüência do contágio do COVID-19. Embora a taxa de mortalidade seja baixa para esse grupo populacional, pesquisas científicas recentes indicam que a infecção pelo vírus pode ter sérias conseqüências para diferentes órgãos.
Leia mais: http://www.oas.org/es/cidh/prensa/comunicados/2020/090.asp
ABRIL INDÍGENA – Os impactos da pandemia entre entre os povos indígenas
ABRIL INDÍGENA
Tema geral:
- Os impactos da pandemia entre os povos indígenas
Projeção de datas:
- 28, 29 e 30 de Abril
- Uma mesa durante a manhã e outra durante a tarde
- Tempo máximo 1h30 de duração
Formato:
- Mesas redondas com 2/3convidados e um mediador
Evento digital
- Eixo Saúde – 28.04.2020 (15h)
- Mediação
- Ana Patrícia (PROEXT/IFPE)
- Convidados
- Valdeilson Lima – Xukuru – Prof. indígena da área de saúde (87) 99639-6123
- Aline da silva pajeú (Analiô Tuxá – pajé) (87) 96021842
- Jaqueline Lopes – Xukuru – Egressa de Enfermagem – (87) 99111-7261
- Eixo Educação – 29.04.2020 (10h)
- Mediação
- Leda Cristina Correia Da Silva – Profa. IFPE/Recife (81) 986284770
- Convidados
- Marcela Moura CONSUP – (87) 99134-0725
- Sandra Da Silva Pajeú Santos -Tuxá – (87) 9804-7786
- César Augusto Camacho Soliz (UNIBOL QUECHUA) 591 76767656
- Eixo Cultura – 29.04.2020 (15h)
- Mediação
- Marcos De Morais Valença (IFPE – Campus Recife) (81)9998-7099
- Convidados:
- Márcia Vieira Da Silva – Kambeba (91) 99224-1641
- Átila Frazão – Xucurus de Cimbres (Em confirmação com Philipe)
- Valquíria Bezerra (Em confirmação com Philipe)
- Mediação
- Eixo Gênero – 30.04.2020 (10h)
- Mediação
- Profa Anália Keila Ribeiro
- Convidados
- Silvinha Xukuru – Coletivo de mulheres Xukuru – (87-99115-0561)
- Dona Zenilda (87-98166-2927 Guilherme sobrinho)
- Marta Jacilayne Beserra De Lira – Kapinawá- (87) 999973817
- Eixo Microempreendedorismo 30.04.2020 (15h)
- Mediação
- Professor José Carlos
- Convidados
- Samara Sarmento – IFPE Pequeira (81) 99122-5454
- Guilherme Xukuru (87) 98166-2927 – Confirmando com o cacique
- Mediação
- Mediação
- Mediação
- Mediação
Os desafios dos refugiados na pandemia da COVID-19
Superlotação, situação precária de saneamento básico e com difícil acesso a água. Com condições como essas, setenta milhões de pessoas em deslocamento estão altamente vulneráveis a Covid-19. Refugiados, que vivem em acampamentos ou abrigos, ambos os lugares em difíceis condições higiênicas, não encontram facilidade em cumprir medidas que parecem simples, como lavar as mãos com água e sabão e manter isolamento social. O encontro da Covid-19 com a população que se encontra em campos de refugiados, terá um impacto veloz e brutal.
Para entender mais, acesse a íntegra no nosso site.
Com alto risco de contaminação, gerada pelas circunstâncias de alojamentos precários e sistema de saúde sobrecarregado, agora, diante da pandemia, os emigrados têm um novo desafio: os países vêm fechando suas fronteiras, o que os coloca novamente em uma situação de vulnerabilidade. O representante do ACNUR, José Egas, alerta para que o acolhimento de imigrantes não seja cessado. Segundo ele, os países devem ter cuidado com suas fronteiras, mas, que isso não se aplique ao “fechamento das rotas de pessoas que fogem de guerra ou perseguição e o acesso delas aos sistemas de asilo.” O mundo enfrenta um inimigo, o Coronavírus. Mas os migrantes enfrentam vírus, fome e guerra. Além da busca incessante por um lar.
Para entender mais, acesse a íntegra clicando no link.
Seria essencial que houvesse uma união plural, onde todo o mundo tivesse omo objetivo combater o vírus. No entanto, não haverá um combate até que todos estejam protegidos. Os refugiados não estão. Os migrantes não têm acesso igualitário ao sistema de saúde, testes e tratamentos do Coronavírus. O foco primordial deveria ser, portanto, ligado à preservação da vida, sem que haja medo e preconceito. Outro desafio que os refugiados devem enfrentar é com a economia. As consequências da necessidade de quarentena são múltiplos no mundo inteiro, um deles é o efeito causado na economia, que também ataca os refugiados, pois, muitos buscam, como forma de recomeçar, abertura de comércios, micro empreendimentos. E em alguns lugares do mundo, como o Brasil, a falta de documentos oficiais dificulta no recebimento de um auxílio emergencial. Diante de tantas dificuldades, os olhares deveriam se voltar para essa população.
📸Plataforma Macau
📝Odara Hana
☑ COMUNICARDH👀 Clipping da Cátedra Unesco/Unicap de Direitos Humanos Dom Helder Camara
☑ COMUNICARDH
👀 Clipping da Cátedra Unesco/Unicap de Direitos Humanos Dom Helder Camara https://bit.ly/2Jp877M
➡ Seminário online debate desafios da produção de dados populacionais no contexto da COVID-19
ONU Brasil: https://bit.ly/2xd1pxZ
➡ Guterres: “não deixar ninguém para trás” é o mantra mais importante na ameaça do coronavírus
ONU Brasil: https://bit.ly/35b3erS
➡ Países das Américas coordenaram ações para garantir alimentos na pandemia
ONU Brasil: https://bit.ly/2SdA9Xj
➡ ONU Mulheres faz chamado ao setor privado por igualdade de gênero na resposta à COVID-19
ONU Brasil: https://bit.ly/2xccoHX
➡ “Os brancos estão sentindo o que os índios sempre sentiram”
Marco Zero Conteúdo: https://bit.ly/3aK4sey
➡ Com solidariedade e união, comunidades cariocas lutam contra o coronavírus
Carta Capital: https://bit.ly/3aAwF7G
➡ Chile cria palavra-chave para mulheres denunciarem violência doméstica
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➡ Racismo, redes sociais e covid-19: um vírus amarelo?
Carta Capital: https://bit.ly/35fCINR
➡ Morrer com coronavírus ou de fome? A escolha dos mais pobres não pode ser esta
Carta Capital: https://bit.ly/2Y7qyoD
➡ Movimentos de moradia organizam ações de solidariedade em comunidades em todo o país
Brasil de Fato: https://bit.ly/3cVAWnP
➡ Teto de gastos deixou o Brasil sem imunidade na área social, diz estudo
Mídia Ninja: https://bit.ly/2KzwbUR
➡ Maior encontro dos povos indígenas do Brasil será on-line
Mídia Ninja: https://bit.ly/3cRVzkO
➡ UFRJ cria campanha para produzir ventiladores de baixo custo destinados ao SUS
O Globo: https://glo.bo/3cPpw4U
➡ Pandemia pode levar a restrições duradouras de migrações pelo mundo
Folha de São Paulo: https://bit.ly/2Scqsbx
➡ Xenofobia contra imigrantes em pandemia é contraproducente, diz pesquisador
Folha de São Paulo: https://bit.ly/2KEvFow
➡ Agressão a quem combate coronavírus é sintoma de ignorância e estupidez
ANF: https://bit.ly/3cPitZP
➡ “Terceira onda” será o desafio quando o sistema de saúde sair da pandemia
ANF: https://bit.ly/2KFmh41
☑ COMUNICARDH
Clipping produzido pela Cátedra Unesco/Unicap de Direitos Humanos Dom Helder Camara
Recife, 27.04.20
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Cursos e Serviços Gratuitos Disponíveis na Quarentena
Todos os dias cursos e serviços novos:
- Fundo Global LGBTIQ de Emergência COVID-19
link: https://bit.ly/2y4Rfj9
- Cursos Gratuitos oferecidos pelo Núcleo de Educação a Distância da UFRPE.
link: https://bit.ly/2XJFBEW
- Jaleco Solidário: ajude a doar equipamentos de proteção para profissionais de saúde.
Quem quiser ajudar doado materiais ou recursos para comprar os produtos entre em contato:
Symone Braga – enfermeira
COREN-PE: 48632
Fone: (81) 99905-8476
Wagner Cordeiro – enfermeiro e advogado
COREN-PE: 109019
OAB-PE: 53201
Fone: (81) 99850-7771
Dom Walmor: “A mudança no Ministério da Justiça evidencia intervenção política no comando de instituições que, nos parâmetros da Constituição Federal, devem e não podem deixar de ter autonomia e independência”
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, anunciou a demissão nesta sexta-feira, dia 24. O ex-juiz federal deixa a pasta após um ano e quatro meses no primeiro escalão do governo do presidente Jair Bolsonoro. A demissão foi motivada pela decisão de Bolsonaro de trocar o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, indicado para o posto pelo agora ex-ministro. A Polícia Federal é vinculada à pasta da Justiça.
Diante da notícia, o arcebispo de Belo Horizonte e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, dom Walmor Oliveira de Azevedo, decidiu se pronunciar sobre a questão nas redes sociais:
“A mudança no Ministério da Justiça e Segurança Pública evidencia intervenção política no comando de instituições que, nos parâmetros da Constituição Federal, devem e não podem deixar de ter autonomia e independência, inclusive para investigar autoridades. Trata-se de algo muito grave, que fere ainda mais a credibilidade do Governo e das instâncias que deveriam zelar pelo cumprimento das leis. Oportuno recordar o que diz a Doutrina Social da Igreja: ‘No Estado de direito, a lei é soberana, e não a vontade dos homens.’” Dom Walmor Oliveira de Azevedo, presidente da CNBB.
Papa Francisco manifesta preocupação com a situação em Manaus durante ligação ao arcebispo
Na tarde de sábado, 25 de abril, o Papa Francisco telefonou ao Arcebispo de Manaus, Dom Leonardo Steiner, manifestando a sua solidariedade e proximidade. O Santo Padre desejou saber da situação em relação à pandemia na cidade de Manaus. Manifestou sua preocupação com os povos indígenas, os ribeirinhos e os pobres.
Ao saber das ações de solidariedade, o santo padre agradeceu o que os fiéis, grupos, pastorais, religiosos/as, padres, da Arquidiocese tem feito para amenizar o sofrimento das pessoas. No desejo de proximidade disse que rezava pelos falecidos e suas famílias.
O Arcebispo agradeceu as palavras de conforto e consolo, apresentando ao Papa o que a Arquidiocese tem feito no cuidado dos irmãos/ãs que vivem nas nossas ruas, na distribuição de cestas básicas, na atenção às pessoas que sofrem, no atendimento aos migrantes. Lembrou que, neste sábado, as chuvas trouxeram ainda mais sofrimento às nossas periferias. Também pediu ao Santo Padre uma bênção para toda a Arquidiocese, especialmente aos que tem socorrido os mais necessitados com doações e com a presença nos locais de acolhida e distribuição de alimentos.