A violação de direitos humanos na pandemia

Uma das consequências da chegada da pandemia do Coronavírus no Brasil, foi o aumento significativo de denúncias de violação de direitos humanos. De acordo com Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, por dia, são feitas 155 denúncias no país.

Essas denúncias ligadas ao Coronavírus são, em sua maioria, ligadas à parte da população considerada socialmente vulnerável. Logo depois, pessoas com restrição de liberdade e pessoas idosas.
Restrição de acesso a serviços públicos, impedimento para trabalhar ou obrigação de trabalhar, violência institucional pela restrição de liberdade, aglomerações e falta de Equipamento de Proteção Individual (EPI), são considerados vulneráveis.

As denúncias vêm crescendo desde 2019, mas com a chegada da covid-19, doença causa pelo novo Coronavírus, a curva está crescendo colossalmente. As definições do grupo dependem da circunstância da denúncia. Agora, com a pandemia, tornam-se duplas as causas de denúncias: os vulneráveis em casa, com seus agressores, ou sendo forçados a trabalhar sem proteções necessárias, entre outras questões.

As denúncias podem ser feitas online pelo portal, ou pelo telefone Disque 100. Para os casos de violência contra mulher, o telefone é o Disque 180.

Texto: Odara Hana

 

A NOVA-NORMALIDADE

O OLMA apresenta nesta décima primeira edição da série ‘Lendo e Refletindo’ o artigo “A Nova – normalidade”. Nele, Luiz Felipe Lacerda, Sônia Guajajara, Márcia Kambeba e Yashodhan Abya Yala, unem reflexões sobre a normalidade que nos trouxe, enquanto humanidade, até o momento presente. Orientadas pelos conhecimentos dos povos tradicionais, ofertam pistas de como podemos construir uma Nova-normalidade a partir desta experiência pandêmica.

Acesse o texto aqui: http://olma.org.br/wp-content/uploads/2020/06/lendo-edespecial-OLMA-corona-mai2020.pdf

 

lendo-edespecial-OLMA-corona-mai2020

COMUNICARDH Clipping da Cátedra Unesco/Unicap de Direitos Humanos Dom Helder Camara

UNODC: flexibilização de processos administrativos na pandemia pode ampliar risco de corrupção
ONU Brasil: https://bit.ly/3eCCGmx

Com 10 milhões de hectares perdidos anualmente, é necessário proteger florestas para salvar a biodiversidade
ONU Brasil: https://bit.ly/2XPlKTd

Brasil está perdendo respeito internacional, diz chanceler palestino 
UOL: https://bit.ly/2ZXnZX6

Casa Branca apaga luzes e polícia joga gás em manifestantes em Washington
UOL: https://bit.ly/2ZUT5yC

Como as organizadas saíram em defesa da democracia 
UOL: https://bit.ly/2XRxV1M

Ministério da Economia troca secretário e quer desregulamentação radical do setor privado
Folha de São Paulo: https://bit.ly/2Ay9SwL

O Enem, a favela e o coronavírus: ‘tem aluno que precisa do wi-fi do vizinho’, diz idealizador do Unifavela
The Intercept: https://bit.ly/36Q2kBG

A nossa revolta com o racismo — e dor — não é espetáculo jornalístico 
Marco Zero Conteúdo: https://bit.ly/3gFmvGZ

Lembranças das “Diretas Já!” reforçam os ânimos nos manifestos pela democracia
ANF: https://bit.ly/3gE6Ckl

Rússia disponibilizará remédio contra Covid-19 na próxima semana
Reuters Brasil: https://bit.ly/3eFiJeS

Com fronteiras fechadas, imigrantes de várias partes do mundo estão retidas em cidades do Acre
Mídia Ninja: https://bit.ly/2XjQBs2

Ministra da Agricultura é chamada pelos europeus de ‘senhora desmatamento’ e “musa do veneno”
Mídia Ninja: https://bit.ly/2XMVicZ

Grande Recife tem movimento intenso de veículos e pessoas com fim da quarentena mais rígida
G1: https://glo.bo/2ZXuLw0

Presidente do Brasil coloca aliado do Centrão no comando de fundo bilionário da educação
G1: https://glo.bo/2ZUxAOA

Por que o conflito entre Presidente dos EUA e o Twitter esconde uma das batalhas de nosso tempo
El País: https://bit.ly/2ZZEUbE

De acordo com o governo do estado, quarentena atinge objetivo e curva da epidemia estabiliza em Pernambuco
Diária de Pernambuco: https://bit.ly/3gFY2kV

COMUNICARDH
Clipping produzido pela Cátedra Unesco/Unicap de Direitos Humanos Dom Helder Camara
Recife, 01.06.2020

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Conaq e ISA lançam o ‘Observatório da Covid-19 nos Quilombos’

Observatório da Covid-19 nos Quilombos  é uma plataforma online que reúne dados epidemiológicos da pandemia do novo coronavírus entre quilombolas de todo o Brasil.  Acesse a Plataforma aqui

O monitoramento, realizado pela Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq) e pelo Instituto Socioambiental (ISA), apresenta casos monitorados, confirmados e óbitos decorrentes da Covid-19 entre quilombolas.

Até o momento, foram registrados 185 casos e 45 mortes por Covid-19 nos quilombos em todo o Brasil. Desde o primeiro óbito, tem morrido 1 quilombola por dia.

O Pará é, até o momento, o estado com maior número de óbitos confirmados: 15. Amapá aparece na segunda posição com nove óbitos confirmados, seguido por Pernambuco com sete e Rio de Janeiro com seis.

A Conaq tem chamado atenção para fatores estruturais alarmantes com consequências no alastramento da pandemia nos territórios quilombolas.

Tanto as secretarias de saúde como o próprio Ministério da Saúde não têm dado atenção adequada às comunidades negras. Dados da transmissão da Covid-19 nos territórios estão subnotificados. Muitas secretarias municipais deixaram de informar números de contaminação e óbitos entre quilombolas.

“A CONAQ tem a preocupação de mensurar o real impacto da Covid-19 nos quilombos, haja vista a subnotificação por parte do Estado brasileiro, o não cumprimento dos direitos constitucionais, a não efetivação da titulação definitiva dos territórios. O não acesso às políticas públicas, são fortes complicadores no combate ao novo coronavírus (covid 19), que requer condições mínimas de higiene, segurança territorial e alimentar. A maioria dos territórios estão distantes de hospitais estruturados e próximos a municípios onde a saúde é sucateada e onde não chegam nem mesmo os testes rápidos, mais uma vez, deliberadamente a população quilombola desse país é colocada no esquecimento, na invisibilidade e excluído do processo de distribuição das políticas públicas. Neste sentido, a plataforma tem o objetivo de concentrar as informações em um espaço com frequentes atualizações.”, afirma Sandra Maria Andrade, coordenadora Executiva da Conaq.

Leia mais: http://conaq.org.br/noticias/observatorio-da-covid-19-nos-quilombos/

Cendhec faz plantão remoto para atender a população

O Centro Dom Helder Camara de Estudos e Ação Social (CENDHEC), por meio do Programa Direito à Cidade, está realizando atendimento jurídico-popular com orientações para acesso ao Auxílio Emergencial e para casos de negativa do benefício, às pessoas que sofrem os impactos financeiros provocados pela pandemia de covid-19. São inúmeros os casos relatados de quem tem todos os requisitos, mas ainda não teve seu direito concedido.
O CENDHEC permanece em regime de quarentena, com suas equipes trabalhando em casa e apenas com parte do setor administrativo-financeiro funcionando na sede, em regime emergencial. O trabalho continua para a maioria dos profissionais, com demandas dos programas e projetos, assim como necessidades emergenciais e urgentes decorrentes da Covid-19 provenientes dos públicos, familiares e comunidades envolvidas nas ações e atividades. O Cendhec tem integrado campanhas e ações de âmbito local, estadual e nacional articulados em redes e fóruns, que buscam incidir junto ao Executivo, Legislativo e Judiciário com o objetivo de melhoria do atendimento e orientações sobre seguro-desemprego, suspensão do contrato de trabalho e redução de jornada. Estes serviços estão sendo ofertados às trabalhadoras e aos trabalhadores atingidos pelas medidas provisórias do Governo Federal que restringiram uma série de direitos trabalhistas.
O CENDHEC é uma entidade que atua na defesa, promoção e controle dos direitos das crianças e adolescentes e do direito à moradia em assentamentos habitacionais de baixa renda. Atua através de suas ações, na busca de fortalecer a sociedade civil de modo que os direitos individuais, coletivos e difusos e as garantias constitucionais dos cidadãos sejam plenamente assegurados por meio das políticas públicas, elaboradas e monitoradas com a participação dos cidadãos e o Estado.

A estratégia de atuação, articula a defesa de direitos mediante o atendimento à população e sua educação para o exercício da cidadania, com a inserção nos espaços públicos institucionais, com um trabalho junto a outras entidades a fim de intervir na elaboração, controle e avaliação das políticas públicas, fortalecendo os princípios da democracia e a concretização do exercício do direito e da cidadania.
Os atendimentos são realizados em regime de plantão: terças das 09:00 às 12:00 horas e quintas das 14:00 às 17:00 horas, e aos sábados das 10:00 ás 14:00 horas (via whatsapp ou telefone).
Fiquem atentos aos números do atendimento jurídico popular gratuito: (81) 997460037 ou (81) 999285168

Matéria: Wilma Santos

Lancement officiel du Forum UNESCO

La crise pandémique du COVID-19 ébranle les sociétés ; elle bouscule aussi les évidences. Alors même que la pandémie est encore en cours, et que nul ne sait comment elle se terminera, il est urgent de prendre le temps de penser. Cette pandémie réaffirme surtout la nécessité de penser le monde dont elle est un révélateur. C’est à cela que l’UNESCO, en tant que laboratoire mondial des idées, contribue.

Fidèle à sa fonction de forum intellectuel, l’UNESCO lance cette semaine le Forum en ligne « Imaginer le monde à venir » pour donner la parole à celles et ceux qui remettent notre pensée en mouvement. Une parole d’abord offerte à des femmes dont la voix n’a pas raisonné assez fort durant cette crise.

Les six premières femmes inspirantes à s’exprimer dans le cadre du Forum UNESCO sont : Katherine Hayhoe (Canada), climatologue, Directrice du Centre de la science du clmat de l’Université Texas Tech, Professeure de science politique et Championne de la Terre (ONU), Fadia Kiwan (Liban), Professeure de science politique, Directrice de l’Organisation de la femme arabe, membre du Comité consultatif scientifique du Programme de l’UNESCO pour la Gestion des transformations sociales (MOST) ;  Sara Purca (Pérou), chercheuse à l’Institut péruvien de la mer, et lauréate du Prix national du Pérou L’Oréal-UNESCO « Por las Mujeres en la Ciencia » 2017 ; N’Dri Assie-Lumumba (Côte d’Ivoire), Professeure  aux Africana Studies and Research Center, de l’Université Cornell, Présidente du Comité consultatif scientifique du programme UNESCO-MOST ;  Sakiko Fukuda-Parr (Japon), Professeure de relations internationales, Directrice du groupe indépendant sur la gouvernance mondiale pour la santé de l’Université d’Oslo, et Márcia Barbosa (Brésil), physicienne, Directrice de l’Académie des sciences du Brésil, lauréate 2013 du Prix L’Oréal-UNESCO pour les femmes et la science.

D’autres contributions de femmes et d’hommes œuvrant dans une grande variété de disciplines partout dans le monde alimenteront le site Internet au fil des semaines et mois à venir.

Cette série de réflexions irriguera la stratégie de l’Organisation – afin que, demain, ses programmes soient à la hauteur des exigences du monde qui émerge. L’UNESCO exprime aussi l’espoir que cette initiative inspirera les décideurs politiques nationaux et apportera une contribution positive à la gouvernance mondiale.

N’hésitez pas à contribuer à faire rayonner ce forum en ligne en soutenant la promotion du site Internet dédié et en partageant sur vos réseaux sociaux.

Forum UNESCO « Imaginer le monde à venir »

Disponible en trois langues

En français

En anglais

En espagnol

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