Anistia Internacional exige o fim de investigações sigilosas contra críticos do governo federal
A Anistia Internacional exige o fim de toda e qualquer investigação secreta e ilegal contra opositores do governo, como a que foi noticiada recentemente sobre 579 servidores federais e estaduais da segurança pública, além de professores universitários críticos ao governo. Tais investigações teriam resultado em um dossiê contendo nomes, fotografias e endereços de redes sociais dessas pessoas.
De acordo com o que foi noticiado pela imprensa, o Presidente da República Jair Bolsonaro e o Ministro da Justiça, André Mendonça, seriam os responsáveis por essa medida, que inclui entre as pessoas monitoradas, Paulo Sergio Pinheiro, ex-secretário nacional de direitos humanos e atual relator da ONU sobre direitos humanos na Síria; Luiz Eduardo Soares, cientista político e conselheiro da Anistia Internacional Brasil e Ricardo Balestreri, secretário estadual de Articulação da Cidadania do governo do Pará e ex-presidente da Anistia Internacional Brasil.
A coleta de dados e compilação de informações pessoais contra ativistas de direitos humanos e opositores políticos sob o argumento de “prevenção, neutralização e repressão de atos criminosos” em razão de suas posições políticas fere a liberdade de expressão, inclusive de opinião política. Esse direito inalienável de toda pessoa está previsto na Constituição Federal de 1988 e nos Tratados internacionais de direitos humanos ratificados pelo Brasil.
CIDH adota a Resolução 4/20, que estabelece diretrizes interamericanas sobre os “direitos humanos das pessoas com COVID-19”
Washington, DC – A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) adotou hoje a Resolução nº 04/20 “Direitos humanos das pessoas com COVID-19”. A CIDH decidiu preparar esta resolução que estabelece as “Diretrizes Interamericanas sobre Direitos Humanos das Pessoas com COVID-19”, preparadas pela Câmara de Coordenação de Resposta Atempada e Integrada (SACROI-COVID19).
A CIDH alerta que, desde o início da emergência sanitária global, os esforços nas Américas para conter o vírus e sua doença foram afetados pelo contexto do continente anterior à pandemia, que inclui discriminação, pobreza, desigualdade, a fraqueza estrutural dos sistemas públicos de saúde e, muitas vezes, a falta de estabilidade política e institucional. Como resultado, as populações dos países da região foram e continuam sendo extremamente afetadas pela pandemia global. As pessoas com COVID-19 correm um risco especial de não ver seus direitos humanos, principalmente vida e saúde, garantidos por meio do fornecimento adequado de instalações ou bens médicos ou de saúde.
☑ COMUNICARDH 👀 Clipping da Cátedra Unesco/Unicap de Direitos Humanos Dom Helder Camara
➡️ ACNUR amplia apoio a refugiados e brasileiros para frear consequências devastadoras da COVID-19
➡️ “As consequências são irreparáveis”, diz indígena Terena sobre destruição do Pantanal
Brasil de Fato: https://bit.ly/335ByFs
➡️ Detentas costuram a liberdade produzindo máscaras na Paraíba
➡️ Tráfico cria Complexo de Israel com favelas sob inspiração étnico-religiosa
➡️ Maioria dos jovens presos no Brasil começou a trabalhar antes dos 14 anos, diz pesquisa
Carta Capital: https://bit.ly/2P1neG0
➡️ Força nacional permanecerá por mais 90 dias em terra indígena no Pará
Diário Oficial da União: https://bit.ly/2CT58mX
➡️ Registro de violência doméstica cai na quarentena, mas mais mulheres morrem.
➡️ Famílias voltam a visitar presos, agora pela Internet, mas muitas ficam de fora
El País: https://bit.ly/2Bx8qM2
➡️ O poderoso discurso feminista de Ocasio-Cortez ante os insultos de um congressista republicano
El País: https://bit.ly/330CafI
➡️ Como a ascensão de mulheres e negros impulsiona a economia
➡️ Manifestantes negros armados protestam nos EUA contra morte de Breonna Taylor e racismo
➡️ É possível conciliar uma lei do homeschooling e a proteção das crianças mais vulneráveis?
Gazeta do Povo: https://bit.ly/30U4Swb
☑ COMUNICARDH
Clipping produzido pela Cátedra Unesco/Unicap de Direitos Humanos Dom Helder Camara
Recife, 24.07.20
☑ Siga nossos programas nas redes sociais e fique por dentro das pautas atuais em direitos humanos
☑ COMUNICARDH 👀 Clipping da Cátedra Unesco/Unicap de Direitos Humanos Dom Helder Camara
➡️ UNESCO e parceiros lançam pesquisa para avaliar como a COVID-19 está afetando o setor cultural
➡️ UNAIDS lança edital de apoio a projetos da sociedade civil para HIV e COVID-19
➡️ Mulheres negras agem para enfrentar racismo e garantir direitos em meio à pandemia
➡️ Letalidade da Covid-19 é até duas vezes maior na periferia
Diário de Pernambuco: https://bit.ly/39rolZ6
➡️ Coronavírus: ‘vivemos de doações de comida’, diz dona de circo cearense
The Intercept: https://bit.ly/3eYDkL8
➡️ Argentina: violência policial na pandemia teria causado ao menos 65 mortes
Brasil de Fato: https://bit.ly/2BrBWmq
➡️ Centro de Acolhimento para mulheres é aberto em Salvador
➡️ CNAS prorroga grupo que avalia rede socioassistencial para povos indígenas
Diário Oficial da União: https://bit.ly/39BsqtP
➡️ Decisão de Augusto Aras fortalece invasores de terra indígena no Mato Grosso
Agência Pública: https://bit.ly/39pTSu6
➡️ Escritório de direitos humanos da ONU pede que EUA não usem força desproporcional contra protestos
O Globo: https://glo.bo/30HEOnY
➡️ Organizações eclesiais e da sociedade civil lançam campanha de sensibilização e cuidado com a Amazônia
CIMI: https://bit.ly/3eWEruE
➡️ Esposas de militares transformam as aldeias em salão de beleza, causando aglomerações e facilitando a aglomeração do vírus
Isto é: https://bit.ly/2ZXW34Y
☑ COMUNICARDH
Clipping produzido pela Cátedra Unesco/Unicap de Direitos Humanos Dom Helder Camara
Recife, 24.07.20
☑ Siga nossos programas nas redes sociais e fique por dentro das pautas atuais em direitos humanos
ESTAMOS TODOS PRONTOS PARA RETORNAR COM O ENSINO REMOTO?
A pandemia da Covid-19 atingiu diversas áreas. Entre elas, a educação. Alunos e professores de Universidades em todo o Brasil precisaram redescobrir novos métodos de interação, e a tecnologia foi essencial para que o ensino não ficasse em inércia. Mas será que as instituições estão prontas para receber os alunos mais um período de forma remota?
.
É importante ressaltar que o EAD é diferente do ensino remoto, adotado com urgência por inúmeras faculdades brasileiras. O EAD, tem toda sua dinâmica voltada para o ensino a distância. Enquanto, com ensino remoto, os professores tiveram que adaptar suas aulas, que já estavam em curso, para o mundo virtual temporariamente. Muitos professores foram resistentes à tecnologia, usando sempre os métodos tradicionais de ensino. Mas, agora que se tornaram necessárias, todos foram “forçados” a se adaptar, pois não havia outro caminho.
.
De um modo geral, nas universidades particulares os professores puderam sair na frente, pois já estavam se acostumando com o uso da tecnologia. “O fato de termos iniciado o ano participando da capacitação do classroom também ajudou bastante. Além disso, a Unicap disponibilizou alguns softwares e alguns equipamentos que também ajudaram. Além disso, o apoio dos colegas dos laboratórios, mesmo que remotamente foi bem importante.” Disse a professora de jornalismo da Universidade Católica de Pernambuco, Aline Grego.
.
Mas o mesmo não aconteceu nas universidades públicas. Anna Clara Souza, estudante de História da Universidade de São Paulo, afirma que não houve o mesmo conforto com os professores da universidade que estuda. “A gente tem uma realidade com centenas de professores que não estão acostumados com esse formato de aula que não tiveram instrução sobre como fazer transição para esse universo virtual e que tão precisando se virar para tentar aprender essa nova linguagem em formato de conteúdo da internet,” disse a estudante. “Eu tenho professores que não sabiam fazer uma chamada de vídeo, ou criar uma pasta de Google Drive, até essa pandemia, e não tiveram nenhuma ajuda de órgãos da educação pública pra aprender fazer isso, e estão tendo que se virar pra aprender a fazer sozinho.”
.
Para a professora Aline Grego, o primeiro semestre do ano serviu para aprendizado dos professores, para que eles descobrissem como lidar com a situação. “Acredito que estamos todos preparados. O susto inicial passou e todos nós aprendemos a conviver com as novas exigências e as possibilidades oferecidas pela tecnologia.” Para professores, a situação começa a entrar nos eixos, mas não acontece o mesmo para todos os alunos.
.
A futura historiadora, Anna Clara, acredita que é utópico dizer que todos podem continuar estudando de forma remota. “A realidade que a gente tem, é a realidade de centenas de alunos da Universidade que não tem recursos materiais para conseguir tocar esse ensino remoto. Esses alunos ou estão trancando o curso ou estão levando um semestre inteiro da graduação com celular, muitas vezes com um pacote limitado de 3G […]” Levando em conta que para o EAD, os alunos já começam enxergando a necessidade do uso acessórios tecnológicos para aulas, com o ensino remoto, os alunos foram pegos de surpresa.
.
Além disso, deve-se levar em conta um contexto geral da situação de muitos alunos que não encontram em casa uma situação confortável para estudar e assistir aulas. Além de questões de saúde mental, como ansiedade e depressão, quem podem se agravar diante do contexto da pandemia mundial. São muitos os fatores que levam um aluno a não conseguir se focar nas aulas.
.
Na universidade particular, as aulas práticas também tiveram continuidade. A professora Aline Grego, teve ajuda de colegas de trabalho para ministrar a cadeira de Vídeojornalismo, e afirma que os alunos se saíram bem. “Fizeram vídeos maravilhosos sobre o período do isolamento social, captando imagens com celular e editando em casa.”
.
A estudante da USP, não enxerga o ensino remoto com bons olhos. “A gente precisa entender, que a forma como isso tá acontecendo hoje, abre diversas margens que vão ser utilizadas para fortalecer a precarização e o desmonte da universidade pública. E é necessário que se entenda isso para ser ativamente contra isso.”
.
Já a professora da Unicap, segue esperançosa sobre o próximo período. “Eu espero que alunos e alunas e nós professores sigamos com a mesma determinação e vontade para conquistarmos bons resultados. Minhas disciplinas no próximo semestre serão diferentes das ministradas no semestre passado. Espero ter tempo hábil para preparar parte do material a ser trabalhado antes do início das aulas e espero que uma vacina de fato possa ser a solução para nossas vidas ainda esse ano. Trabalhar remotamente é bom, mas poder encontrar, presencialmente, alunos e alunas, bem como os colegas professores e funcionários é ainda melhor. “
“Os desafios sociais e políticos trazidos pela pandemia para as cidades e o transporte público” Dia: 30/07 às 9h
O Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil por meio da área de Transporte e Gestão das Infraestruturas Urbanas o convida para participar, na quinta feira, dia 30/07/2020 às 09h, do sexto debate para tratar das questões que estão afetando o transporte nestes tempos de Covid-19.
O tema da próxima reunião será “Os desafios sociais e políticos trazidos pela pandemia para as cidades e o transporte público”.
Com Moderação do Prof. Dr. Oswaldo Lima Neto e participação de:
– Luciana Santos -Vice Governadora do Estado de Pernambuco
– Humberto Costa – Senador da República
– Anísio Brasileiro de Freitas Dourado – Professor Titular do Departamento de
Engenharia Civil e Ambiental da UFPE
– Prof. Manoel Moraes – Professor assistente I da Universidade Católica de
Pernambuco, Coordenador da Cátedra UNESCO/UNICAP de Direitos Humanos Dom Helder câmara
– Antônio Celestino da Silva Neto – Advogado do Programa Direito à Cidade do
Centro Dom Helder Câmara de Estudos e Ação Social (CENDHEC).
Link para o Meet: meet.google.com/sde-wwmv-zbs
☑ COMUNICARDH 👀 Clipping da Cátedra Unesco/Unicap de Direitos Humanos Dom Helder Camara
➡️ Lidando com a desigualdade pandêmica – um novo contrato social para uma nova era
➡️ Tráfico de armas é facilitador e multiplicador da violência no mundo todo
➡️ Organizações de direitos humanos denunciam intimidação e perseguição policial em SP
Brasil de Fato: https://bit.ly/32HLc0S
➡️ A desigualdade digital conectada com a pandemia
Brasil de Fato: https://bit.ly/2ZNNCcx
➡️ A população negra e a pandemia da covid-19
Brasil de Fato: https://bit.ly/3g48m5L
➡️ Quase metade dos domicílios brasileiros não tem acesso a rede de esgoto
Folha de São Paulo: https://bit.ly/2E9IsiM
➡️ Câmara aprova PEC do novo Fundeb em 2º turno e amplia verba federal na educação básica
Folha PE: https://bit.ly/2WJI0OL
➡️ Brasil criou 1ª lei antirracismo após hotel em SP negar hospedagem a dançarina negra americana
El País: https://bit.ly/2E6jrox
➡️ Favelas no Rio registram duas vezes mais mortes por Covid-19 em comparação aos bairros ricos
O Fórum: https://bit.ly/3jwdcL6
➡️ Startup cria rede de apoio digital para mães e pais no home office
Estadão: https://bit.ly/2D0q0bW
➡️ Mais da metade dos indígenas venezuelanos no Brasil já recebeu apoio do ACNUR
☑ COMUNICARDH
Clipping produzido pela Cátedra Unesco/Unicap de Direitos Humanos Dom Helder Camara
Recife, 22.07.20
☑ Siga nossos programas nas redes sociais e fique por dentro das pautas atuais em direitos humanos
URGENTE: Fundeb é aprovado na Câmara por 499 votos a 7
O relatório do novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) foi aprovado nesta terça-feira (21) por 499 votos a favor e 7 contra. O texto, da deputada federal Professora Dorinha Seabra (DEM-TO) recebeu o apoio de entidades estudantis e de profissionais de educação e chegou a ser boicotado pelo governo Bolsonaro. Destaques ainda serão apreciados e o texto vai para segundo turno.
Com apoio de todos os partidos durante a votação, o substitutivo da PEC15/15 apresentado pela parlamentar conseguiu ser aprovado como queriam os movimentos ligados à educação, que pressionaram os parlamentares pela manutenção dos pontos do relatório da Comissão Especial do Fundeb.