CIDH condena ações violentas da polícia no Brasil e insta a adoção de medidas orientadas para combater a discriminação social e racial

Washington, DC – A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) manifesta profunda preocupação com o número histórico de ações policiais violentas registradas durante a primeira metade do ano no Brasil e seu vínculo com a discriminação racial, agravada no contexto de Covid-19 . Nesse sentido, a CIDH insta o Estado a adotar uma política de segurança com foco no cidadão, bem como a combater e erradicar a discriminação estrutural histórica que resulta em padrões desproporcionais de violência institucional contra pessoas de ascendência africana e pessoas expostas a pobreza e extrema pobreza.

Leia mais: http://www.oas.org/es/cidh/prensa/comunicados/2020/187.asp

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ONU: https://bit.ly/33e3Ldm

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The Intercept: https://bit.ly/2XdSAh7

➡️ Garimpo gera problemas sanitários, ambientais e culturais em terras indígenas

Brasil de Fato: https://bit.ly/3hR6NbC

➡️ O descaso do judiciário brasileiro na pandemia: o drama dos despejos em meio à covid

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UOL: https://bit.ly/30hbLIK

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UOL: https://bit.ly/2BMP7yD

➡️ “O racismo ainda está aí e precisa ser combatido”, afirma Elza Soares

Revista Forum: https://bit.ly/3jVuW2x

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Clipping produzido pela Cátedra Unesco/Unicap de Direitos Humanos Dom Helder Camara

Recife, 31.07.20

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Pandemia: os péssimos resultados do Brasil e a resistência do SUS à tempestade

Debate em parceria da Marco Zero Conteúdo com a Rede Solidária em Defesa da vida.
Mediação: Laércio Portela, editor da MZ Conteúdo Convidado: Ricardo Teixeira, professor de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP Debatedoras: Ana Brito, professora da Faculdade de Ciências Médicas, médica epidemiologista e pesquisadora do Instituto Ageu Magalhães, Fiocruz-PE; e Anna Karla, especialista em gestão pública, mestranda em História e co-fundadora da Frente Favela Brasil

JORNALISTAS MULHERES E O LINCHAMENTO VIRTUAL

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O jornalismo é uma profissão cada vez mais necessária. No entanto, desde as últimas eleições, os profissionais da área tem lidado diariamente com comentários que não apenas desaprovam seu trabalho, mas também que os reduzem como pessoas nas redes sociais. As ondas de linchamentos virtuais que ocorrem com mais frequencia no twitter, são voltadas especialmente para as jornalistas mulheres que já fizeram ou fazem críticas de oposição ao governo atual.

Desigualdade salarial, vítimas de feminicídio, vítimas de relacionamento abusivo, alvo de piadas e comentários sexistas. São inúmeros os tipos de violência a que as mulheres são submetidas. Carmem Silva é pesquisadora e militante feminista da organização não-governamental SOS Corpo. Para ela, o motivo está na construção histórica da sociedade atual: “Porque vivemos em uma sociedade patriarcal, que é o sistema onde os homens têm mais poder, eles são considerados com maior valor que as mulheres”.

Natália Cordeiro, integra o Fórum de Mulheres de Pernambuco, e aponta a questão do machismo, que anda lado a lado com o patriarcado na sociedade. “Se a gente entende que o machismo é uma estrutura social, já que a sociedade foi construindo ideias do que era ser homem e do que era ser mulher, é difícil de ser mudado já que é algo construído há muitos anos”.

MULHERES ESCREVENDO MATÉRIAS PELO MUNDO

A pesquisa “Ataques e assédio: o impacto sobre as jornalistas e suas matérias” realizada pela International Women’s Media Foundation e TrollBusters, mostrou que 63% das 597 jornalistas nos Estados Unidos e em outros países já foram ameaçadas ou assediadas online, 58% foram ameaçadas pessoalmente e 26% foram atacadas fisicamente. Entre as jornalistas que trabalham nos EUA e sofreram ataques virtuais, 78% dizem que foram alvos por serem mulheres e, entre as jornalistas trabalhando em outros países, o percentual foi de 68%.

Com os dados da pesquisa, pode-se observar que as condições das mulheres jornalistas é preocupante, já que as chances de sofrerem esse tipo de assédio na internet aumenta drasticamente só pelo o fato de serem mulheres. Diversos são os danos psicológicos que podem ser resultantes na vida da mulher ao ser vítima de comentários misóginos. A psicóloga Alissandra Cruz de Oliveira analisa que: “as pessoas vítimas de linchamento virtual podem ter reforçada a crença de que são menos valiosas do que o que de fato são. Principalmente as mulheres, em razão do machismo que enfrentam na sociedade que as obriga a ter que demonstrar muito mais competência para assumir os seus papéis profissionais”.

DIREITOS VIOLADOS

São muitos os direitos violados em casos de linchamentos virtual. A advogada Fábia Lopes que também é jornalista e militante feminista revela que “No linchamento virtual há tanto violação de princípios previstos na nossa Constituição, quanto de direitos previstos no ordenamento jurídico brasileiro. O primeiro princípio a ser violado, por exemplo, é o da Dignidade da Pessoa Humana. Esse princípio reconhece que as pessoas são merecedoras de respeito e consideração por parte do Estado e da comunidade”.

Fábia afirma que é preciso identificar e punir os agressores que, nos casos de violência virtual contra as mulheres, são homens em sua grande maioria. “Quanto às medidas jurídicas cabíveis, considero que é indispensável registrar um Boletim de Ocorrência na Delegacia de Crimes Cibernéticos, localizada na Rua da Aurora, 487 – Boa Vista, Recife/PE (Fone: 3184-3207). Na delegacia, será feito o inquérito policial, que poderá resultar na denúncia pelo Ministério Público e, consequentemente, na instauração do processo penal. Dependendo do crime tipificado, a pena varia, em média, de 03 meses a 03 anos de prisão”.

No Brasil, os casos mais recentes foram os das jornalistas Patrícia Campos Mello e Vera Magalhães, que fizeram matérias de denúncia contra o Presidente da República. Com isso, houve chuva de comentários misóginos e sexistas nas redes

sociais das jornalistas, o twitter foi uma delas. Nas atuais regras sobre violência, assédio e outros tipos de comportamentos abusivos na plataforma, é explicitado que “Não é permitido fazer ameaças de violência contra um indivíduo ou um grupo de pessoas”, no entanto, a rede social continua mantendo os posts no ar, e mesmo com denúncias alegam que os tweets não se encaixam na categoria.

Com todos os dados abordados percebe-se que as mulheres ainda são vistas como o “sexo frágil”, e que podem ser tratadas como objetos. Ao longo da história, as mulheres lutaram em busca de conquistar seus direitos, e na sociedade atual, com líderes que propagam o ódio e a violência, a luta por igualdade e justiça deve fortalecer o movimento.

Matéria escrita por: Lara Felix (@laraffelix) e Thayla Kerolyn (@thaylakerolyn) Para a disciplina: Jornalismo e Direitos Humanos

Universidade Católica de Pernambuco

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➡️ CEPAL e OPAS apresentam relatório conjunto sobre saúde e economia no contexto da COVID-19

ONU: https://bit.ly/3hRqgJn

➡️ Fundo de População da ONU entrega 100 kits para mulheres em maternidade pública de Manaus

ONU: https://bit.ly/310u7Ng

➡️ Autocuidado de meninas e mulheres deve ser acompanhado de políticas de saúde

ONU: https://bit.ly/2DinFZK

➡️ Conheça professor que não deixou aulas pararem em comunidade no Agreste de Pernambuco

Jornal do commercio: https://bit.ly/2P7Bjli

➡️ Sem o FIG e temendo pelo Carnaval, setor cultural cobra ações do Governo do Estado

Marco Zero Conteúdo: https://bit.ly/2CYDk0F

➡️ Políticas neoliberais na pandemia sacrificam população periférica, diz pesquisadora

Brasil de Fato: https://bit.ly/30X3etM

➡️ Marmitas orgânicas da agricultura familiar beneficiam moradores em situação de rua

Brasil de Fato: https://bit.ly/2X8FEsP

➡️ A luta de Tereza de Benguela e as mulheres da resistência

Brasil de Fato: https://bit.ly/2P33a64

➡️ Município do RJ inclui pequenos agricultores em lei de acesso a crédito emergencial

Brasil de Fato: https://bit.ly/30bkFYh

➡️ Antirracismo reforça candidatos negros nas eleições de novembro

ANF: https://bit.ly/30Ygazl

➡️ LIBERDADE DE EXPRESSÃO – Manifesto assinado por 37 entidades apoia Felipe Neto

Mídia Ninja: https://bit.ly/3gfKhsA

➡️ Cinemateca Brasileira agoniza e se torna símbolo da falta de política cultural

El País: https://bit.ly/2P8e0YE

☑ COMUNICARDH

Clipping produzido pela Cátedra Unesco/Unicap de Direitos Humanos Dom Helder Camara

Recife, 29.07.20

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Governo Bolsonaro: entrevero na batina

A carta que provocou grande confusão interna na CNBB pode ter suscitado preocupação entre a ala mais conservadora e até mais moderada, mas sua repercussão, ao longo do dia de ontem, levou a mais adesões ao seu conteúdo.

No final da tarde, o arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, e o seu bispo auxiliar, Dom Limacêdo Antônio da Silva, divulgaram que pediram para serem também signatários do documento.

Na nota, eles explicam que não fizeram parte da equipe que elaborou a carta, mas que depois de terem lido, autorizaram a inclusão dos seus nomes entre o grupo.

https://jornaldebrasilia.com.br/politica-e-poder/governo-bolsonaro-entrevero-na-batina/

UNESCO faz pesquisa para apoiar a cultura durante a pandemia


Devido a pandemia e as medidas de isolamento social, as atividades e produções culturais sofreram restrições que afetaram radicalmente a cadeia criativa cultural. Esse setor, composto majoritariamente por pequenas empresas e uma proporção alta de trabalhadores independentes e informais, hoje busca se adaptar a uma nova economia criativa como forma de sobreviver e dar continuidade a seus trabalhos.

O músico Matheus de Bezerra teve que adiar vários processos de gravação e filmagem. “Além disso, não pude fazer os shows que estavam programados e isso me prejudicou financeiramente também.” Ele ressalta a importância dessa economia no atual contexto. O desenvolvimento de políticas públicas que financiem e contribuam para essas produções é fundamental para a resistência da cultura durante e pós pandemia.

A partir dessa realidade, a agência da ONU direcionada para a cultura, a UNESCO, em parceria com outras entidades a exemplo do MERCOSUL Cultural, lançou uma pesquisa para analisar o impacto que a COVID-19 vem causando no setor cultural. Direcionada para artistas, trabalhadores, donos e gerentes de empresas do setor, a pesquisa tem como objetivo catalogar informações atualizadas para contribuir na construção de políticas que auxiliem a produção e o acesso aos bens e serviços culturais durante a pandemia.

Link para participar da pesquisa: https://bit.ly/2CVozM5

 

📝: Mayara Moreira

📸: Unesco