O que sabemos sobre as vacinas contra o coronavírus

FOTO: Miguel Noronha/Futura Press/Estadão Conteúdo

A pandemia de coronavírus trouxe diversas preocupações dentro da comunidade médica mundial, uma das maiores diz a respeito a rápida produção de uma vacina. Com o final de 2020 se aproximando as pressões para um 2021 parcialmente livre da pandemia estão aumentando.

A empresa americana Moderna  informou na semana passada que sua nova vacina contra a covid-19 apresentou resultados eficazes em 95% dos pacientes. Já a parceria entre a Pfizer e BioNTech, para o desenvolvimento da vacina BNT162, mostrou uma eficácia de 64% entre as pessoas com mais de 65 anos. A empresa chinesa Sinovac, responsável pela Coronavac, desenvolvida em parceria com o Instituto Butantan,  também anunciou a segurança de sua vacina que conseguiu produzir anticorpos em 97% dos seus voluntários.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), ainda é cedo para afirmar se as vacinas contra a covid-19 irão promover uma proteção duradoura e permanente, mas que é encorajador o fato das pessoas que contraem o vírus desenvolverem anticorpos, mesmo que por um curto período de tempo ainda não aprofundado pela pesquisa científica.  A OMS ainda afirma que o impacto dessas vacinas na pandemia depende de diversos fatores, que incluem sua efetividade; o quão rápido elas serão aprovadas, produzidas, e entregues e quantas pessoas serão vacinadas ao redor do mundo.

Outro fator que também poderá afetar a vacinação em massa da população são as fakes news. Segundo pesquisa do Datafolha dos 2.065 brasileiros entrevistados  9% afirmam que não irão se vacinar contra o novo coronavírus. Nos Estados Unidos e Reino Unido os índices ficam maiores, de acordo com o Instituto Gallup um em cada três americanos não tomariam a vacina se ela estivesse disponível, enquanto 16% dos britânicos fariam o mesmo, segundo o Instituto Ipsos Mori.

 

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