Atentado contra testemunha do caso Manoel Mattos

Uma testemunha do caso do advogado Manoel Matos, assassinado no dia 24 de fevereiro de 2009 em uma casa de veraneio da praia de Pitimbu, na Paraíba, sofreu um atentado na noite na última quarta-feira, no município de Itambé, na Mata Norte de Pernambuco. Maximiliano Rodrigues, 48, foi supreendido por dois homens que dispararam quatro tiros contra ele.

A testemunha chegou a se abaixar, mas foi atingida por um tiro de raspão na cabeça e levada para o Hospital de João Pessoa. “Pelas características que ele relatou, são as mesmas pessoas que me seguiam em uma motocicleta vermelha”, observou Abson Matos, 25, que também é testemunha do caso.

Na tarde de ontem, a mãe de Manoel Matos, Nair Ávila, participou de uma reunião na sede do Gabinete de Assessoria Jurídica Organizações Populares (Gajop), onde pediu que Maximiliano seja incluído no Programa de Proteção a Testemunha do Estado de Pernambuco. Representantes da OAB-PE e da Secretaria de Direitos Humanos também participaram.

“No dia 21 de junho vamos comparecer a uma audiência com a ministra do STJ, Laurita Vaz, autora do pedido de federalização do inquérito, para que ela acelere a decisão. Temos plena convicção de que esse processo não tem condições de continuar em Caporã (na Paraíba)”, destacou o presidente da OAB-PE, Henrique Mariano.

De acordo com o gerente-geral da Secretaria de Direitos Humanos, Paulo Moraes, a testemunha, até então, não havia pedido proteção. “Ele irá para o Núcleo de Atendimento Provisório, onde será definido que tipo de programa ele fará parte”, frisou.

Fonte: Folha de Pernambuco.

One Reply to “Atentado contra testemunha do caso Manoel Mattos”

  1. Abson Matos

    Suspeito de atirar em Maximinao Rodrigues Alves, de 47 anos, testemunha do caso Manoel Mattos, foi executado em Itambé no dia 26/06/2010. Por dois elementos conhecidos por Delegado e Zeca.

    Antes o suspeito de atentar contra a vida de Abson Mattos, que também é testemunha do caso Manoel Mattos, foi executado na cidade de Goiana. O suspeito era conhecido por Nado.

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