FORMAÇÃO DA CRITICIDADE PELA ESCRITA
RELATO DE EXPERIÊNCIA NO ENSINO DE PRODUÇÃO TEXTUAL NOS ANOS FINAIS
Palavras-chave:
produção textual, Ensino de Português, Estratégias ArgumentativasResumo
O presente trabalho relata uma experiência de estágio docente realizada em turmas do 8º e 9º ano do Ensino Fundamental de uma escola privada em Olinda – PE, com foco no ensino da língua portuguesa e na prática de produção textual. A proposta pedagógica seguiu as orientações da BNCC, priorizando o desenvolvimento da criticidade por meio da escrita argumentativa. A partir de uma metodologia que combinou revisão bibliográfica e análise prática, fundamentada em Bakhtin (1997), Koch (2007) e Marcuschi (2008), observou-se que, apesar do domínio estrutural dos gêneros, os alunos demonstram dificuldades na construção de argumentos consistentes e na leitura crítica de múltiplas vozes sociais. Assim, o objetivo foi refletir sobre a eficácia das estratégias aplicadas, e reforçar a necessidade de práticas mais dialógicas e socialmente significativas. Conclui-se, portanto, que o ensino da escrita deve ultrapassar a normatização linguística e valorizar a produção discursiva como ferramenta de formação cidadã.
Referências
KOCH, V.I.; TRAVAGLIA, L.C. A coerência textual. 17. ed. – 1ª reimpressão. São Paulo: Contexto, 118 p., 2007
BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. Estética da criação verbal. Trad. Maria Ermantina Galvão G. Pereira. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
MARCUSCHI, L. A. Produção textual: análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 296p., 2008
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.
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