A crítica ao messianismo
uma contribuição de José Comblin à Teologia Política da Libertação
DOI:
https://doi.org/10.25247/2595-3788.2025.v8n1.p33-46Parole chiave:
Cristianismo, Comblin, Hist´oria, Império, MessianismoAbstract
A Teologia Política da Libertação, na perspectiva de José Comblin, tem como um elemento constitutivo a crítica ao messianismo. Para Comblin, a mentalidade messiânica dificilmente escapa da mentalidade mítica, a qual se configura como um truque da consciência para esconder, e tentar desmentir, a realidade provisória da história. Essa não é a lógica cristã, porque cristianismo e messianismo não se identificam. O cristianismo usa aspectos do messianismo para dizer outra coisa. O propósito deste artigo é apresentar esta crítica de José Comblin ao messianismo. O texto está estruturado em três partes: 1) a tipologia da consideração histórica que está na base da mentalidade messiânica; 2) a definição do messianismo na perspectiva de Comblin; 3) e a materialização do messianismo na contemporaneidade.
Downloads
Riferimenti bibliografici
BAUMAN, Zygmunt. O mal-estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.
COMBLIN, José. O definitivo e o provisório. São Paulo: Herder, 1968.
COMBLIN, José. O tempo da ação: ensaio sobre o Espírito e a História. Petrópolis: Vozes, 1982.
COMBLIN, José. Cristãos rumo ao século XXI: nova caminhada de libertação. São Paulo: Paulus, 1996.
COMBLIN, José. Quais os desafios dos temas teológicos atuais? São Paulo: Paulus, 2005.
COMBLIN, José. Retomar a Teologia da Libertação na América Latina. São Paulo: CEPIS, 2007.
COMBLIN, José. Viver na esperança. São Paulo: Paulus, 2010.
COTTIER, Georges M. Marxismo y mesianismo. Selecciones de Teología, v. 14, n. 54, abr/jun, 1975.
CRUZ, Jeferson Felipe Gomes da Silva. Teologia Política da Libertação na perspectiva de José Comblin. 2018. Dissertação (Mestrado em Teologia). Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia, Belo Horizonte, 2018.
ELLACURIA, Ignacio. Escritos teológicos I. San Salvador: UCA Editores, 2000 (Coleção Teologia Latinoamericana, v. 25).
GUTIERREZ, Gustavo. Teologia da Libertação: perspectivas. São Paulo: Loyola, 2000.
HORSLEY, Richard A. Jesus e o império: o reino de Deus e a nova desordem mundial. São Paulo: Paulus, 2004.
LIBANIO, João Batista. Olhando para o futuro: prospectivas teológicas e pastorais do Cristianismo na América Latina. São Paulo: Paulus, 2003.
MO SUNG, Jung. Sementes de Esperança. A fé em um mundo em crise. Petrópolis, Vozes: 2005.
MO SUNG, Jung. Para além do espírito do Império: novas perspectivas em política e religião. São Paulo: Paulinas, 2012a.
MO SUNG, Jung. Tarefas inacabadas das gerações, o Reino de Deus e o Novo Império. In: HOONAERT, Eduardo (Org.). Novos desafios para o cristianismo. A contribuição de José Comblin. São Paulo: Paulus, 2012b.
NEGRI, Antonio; HARDT, Michael. Império. Rio de Janeiro: Record, 2004.
VOIGT, Emilio. Contexto e surgimento do Movimento de Jesus: razões do seguimento. São Paulo: Loyola, 2014.
Dowloads
Pubblicato
Fascicolo
Sezione
Licenza
Copyright (c) 2025 Jeferson Felipe Gomes da Silva Cruz
Questo volume è pubblicato con la licenza Creative Commons Attribuzione 4.0 Internazionale.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à Fronteiras - Revista de Teologia da Unicap o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta Revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), desde que reconheça e indique a autoria e a publicação inicial nesta Revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer momento depois da conclusão de todo processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
