Medellín: a eterna primavera

Autores

  • Luiz Carlos Susin PUC-RS

DOI:

https://doi.org/10.25247/2595-3788.2018.v1n2.p197-201

Resumo

Medellín ostenta o título de “cidade da eterna primavera”. Encravada entre montanhas, a 1.500 metros de altitude, lá onde os Andes se bifurcam ao norte da América do Sul, a cidade colombiana goza de um clima estável adequado para sua especialidade: flores para o mundo todo. Medellín, a cidade de primavera e de flores o ano inteiro, justo no famoso ano de 1968, portanto há cinquenta anos, testemunhou uma primavera eclesial que de alguma forma perdura como uma perene primavera. Não foi a única primavera daquele ano de 1968 que – dizem analistas – é o ano que ainda não acabou. São mais duas primaveras, de ordem social, política e cultural, a marcar 1968: a de Paris e a de Praga. Seguidas, no ano seguinte, pelo verão de Woodstock com seu festival de “música e paz” e seu slogan “Faça amor, não faça guerra”. Paris e Praga representaram, antes, o protesto e a ruptura contra as instituições burocratizadas, as revoltas de estudantes e operários contrários à redução da vida a metro, bureaux, traveaux (transporte, burocracia e trabalhos). Tais “primaveras” se espalharam pelo mundo e são uma das marcas de crise da modernidade e sintomas de pós-modernidade... Continue na versão em PDF.

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Biografia do Autor

  • Luiz Carlos Susin, PUC-RS
    Possui graduação em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - Faculdade de Teologia (1979), graduação em Filosofia pela UNIJUI (1971), mestrado em Teologia pela Pontificia Universitas Gregoriana de Roma (1981) e doutorado em Teologia pela mesma Pontificia Universitas Gregoriana de Roma (1983). Atualmente é professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul como professor permanente e pesquisador do programa de pós-graduação, professor na Escola Superior de Teologia e Espiritualidade Franciscana, de Porto Alegre, membro do Comitê de Redação da Revista Internacional de Teologia Concilium, membro da Equipe de Reflexão Teológica da Conferência dos Religiosos do Brasil, Secretário Geral do Fórum Mundial de Teologia e Libertação. Foi presidente da Associação de Teologia e Ciências da Religião no triênio 1998-201. Tem experiência na área de Teologia, com ênfase em Teologia e Ética fundamental, Antropologia teológica, História da teologia latino-americana. É professor convidado na Faculdade de Filosofia da Pucrs, em Metafísica e Ética ambiental. No segundo semestre de 2011 até início do semestre de 2012, realizou estágio pós-doutoral na Georgetown University, de Washington, sob a orientação do professor Peter Phan.

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Publicado

2018-12-15

Como Citar

SUSIN, Luiz Carlos. Medellín: a eterna primavera. Fronteiras - Revista de Teologia da Unicap, Recife, PE, Brasil, v. 1, n. 2, p. 197–201, 2018. DOI: 10.25247/2595-3788.2018.v1n2.p197-201. Disponível em: https://www1.unicap.br/ojs/index.php/fronteiras/article/view/1327.. Acesso em: 19 maio. 2024.