Medellín: a eterna primavera
DOI:
https://doi.org/10.25247/2595-3788.2018.v1n2.p197-201Resumo
Medellín ostenta o título de “cidade da eterna primavera”. Encravada entre montanhas, a 1.500 metros de altitude, lá onde os Andes se bifurcam ao norte da América do Sul, a cidade colombiana goza de um clima estável adequado para sua especialidade: flores para o mundo todo. Medellín, a cidade de primavera e de flores o ano inteiro, justo no famoso ano de 1968, portanto há cinquenta anos, testemunhou uma primavera eclesial que de alguma forma perdura como uma perene primavera. Não foi a única primavera daquele ano de 1968 que – dizem analistas – é o ano que ainda não acabou. São mais duas primaveras, de ordem social, política e cultural, a marcar 1968: a de Paris e a de Praga. Seguidas, no ano seguinte, pelo verão de Woodstock com seu festival de “música e paz” e seu slogan “Faça amor, não faça guerra”. Paris e Praga representaram, antes, o protesto e a ruptura contra as instituições burocratizadas, as revoltas de estudantes e operários contrários à redução da vida a metro, bureaux, traveaux (transporte, burocracia e trabalhos). Tais “primaveras” se espalharam pelo mundo e são uma das marcas de crise da modernidade e sintomas de pós-modernidade... Continue na versão em PDF.Downloads
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Publicado
2018-12-15
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Como Citar
SUSIN, Luiz Carlos. Medellín: a eterna primavera. Fronteiras - Revista de Teologia da Unicap, Recife, PE, Brasil, v. 1, n. 2, p. 197–201, 2018. DOI: 10.25247/2595-3788.2018.v1n2.p197-201. Disponível em: https://www1.unicap.br/ojs/index.php/fronteiras/article/view/1327.. Acesso em: 22 dez. 2024.