Sobre o conceito de Realismo sem representação na filosofia contemporânea [Realism without Representation in Contemporaneous Philosophy]
DOI:
https://doi.org/10.25247/P1982-999X.2012.v1n2.p201-220Abstract
Partindo das contradições internas encontradas no seio do conceito de realismo sem representação, o presente artigo visa a apontar os limites epistemológicos e o alcance ontológico desse conceito no contexto da Filosofia contemporânea. Abraça-se o pressuposto de que a epistemologia tem seu nascedouro na reflexão de base ontológica e metafísica. Examinam-se três concepções que fundam visões de mundo distintas e irredutíveis umas às outras: o Naturalismo, o Idealismo da liberdade e o Idealismo objetivo. Objetivando delimitar o conceito de realismo sem representação, são apresentadas as concepções de Chalmers, de Habermas e, por fim, discute-se o conceito de Naturalismo ou Realismo exposto por Dilthey e Hösle. Tem-se que nenhuma das formas denominadas realismo se libera inteiramente da representação. Ressalta-se que o realismo sem representação continua a pressupor o realismo representativo metafísico. Ao final, defende-se a tese de que um realismo sem representação ou mesmo um realismo não representativo retoma aquilo que, para Hegel e Schelling, era a identidade do Real e do Ideal.
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