Para una crítica inmanente del lberalismo. Theodor Adorno y la cuestión del individuo en Mínima Moralia
DOI:
https://doi.org/10.25247/P1982-999X.2016.v1n3.p62-80Resumo
A diferencia de lo que sucede con otros pensadores asociados al marxismo occidental -de G. Lukacs a L. Althusser, pasando por distintos miembros de la Escuela de Frankfurt-, las reflexiones ético-políticas de Th. Adorno suelen remitirnos a la tradición liberal del pensamiento, en particular en lo que respecta a su categoría central: la de individuo. En efecto, tan persistente como la problematización de la autonomía, la crítica ideológica de la personalidad autoritaria o el trazado de la genealogía violenta del sí mismo, parecería ser en su obra la negativa a realizarlas yendo “más allá” del individuo o apelando a alguna otra lógica que lo complemente. Sin embargo, lejos de la realidad aproblemática e inmediatamente reconocible por todo el mundo, el "individuo" adorniano es -como en Althusser, aunque por otros motivos- una suerte de enigma que exige desciframiento y que, si nos reenvía al liberalismo, lo hace en todo caso a uno "fuera de quicio", acosado por sus propios fantasmas. Aportar algunas claves interpretativas para leer esa figura cifrada es la tarea que nos proponemos abordar aquí partiendo de una relectura de Minima Moralia.
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