Thomas Merton: sua vida e o diálogo com o Oriente
DOI:
https://doi.org/10.25247/P1982-999X.2008.v1n1.p%25pResumo
Thomas Merton percorreu um caminho gradual de ascensão à Verdade. Boa parte de sua jornada, transcorreu em caminhos indiretos, às vezes às escuras, vislumbrando ao longe uma centelha de luz. Seus escritos são marcados pelo desejo de subir a montanha e um descer constante a realidade dos homens. Um místico do século XX, que do isolamento doseu mosteiro, depois de ter conhecido os prazeres e tédios dos sentidos, foi uma das vozes mais atuantes do seu tempo: nenhum dos dilemas da humanidade escapou da sua atenção. Ele chega a se declarar como o “Espectador culpado” duma sociedade egoísta. E foi a partir do seu ecumenismo e macroecumenisno que muitos o consideraram um dos recursores do diálogo inter-religioso e da teologia e espiritualidade da libertação. Nosso percurso através de sua experiência e pensamento aventurou-se num primeiro momento por sua autobiografia, A montanha dos sete patamares, narrativa do itinerário de sua vida. E em seguida
enveredamos em algumas das páginas do seu diário reunidas em uma obra, Merton da Intimidade, trazendo passagens da sua extraordinária caminhada traduzidas em desafios, confrontos, interação e diálogo com as tradições religiosas do ocidente e do oriente, e por fim, sua trágica
morte. Sua contribuição está em uma espiritualidade encarnada com a realidade, uma espiritualidade da libertação, que se traduz em uma abertura ao outro, ao diferente; no diálogo frutuoso com as diversas
religiões Orientais, que não diminui ou causa difusão, mas contribui para encontrar no cristianismo dimensões que não conseguiria perceber sem a ajuda destas.
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Publicado
2012-02-29
Edição
Seção
Artigos
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Como Citar
RONSI, Francilaide de Queiroz. Thomas Merton: sua vida e o diálogo com o Oriente. Revista Ágora Filosófica, Recife, PE, Brasil, v. 8, n. 1, 2012. DOI: 10.25247/P1982-999X.2008.v1n1.p%p. Disponível em: https://www1.unicap.br/ojs/index.php/agora/article/view/68.. Acesso em: 23 dez. 2024.