De como se chegou ao conceito de Philosophia Christiana

Autores

  • Antônio Patativa de Sales

DOI:

https://doi.org/10.25247/P1982-999X.2008.v1n1.p%25p

Resumo

O presente artigo tem por objetivo analisar, na História da Igreja cristã dos
primeiros séculos, o surgimento das idéias e dos motivos que levaram os cristãos
a, no encontro com a filosofia pagã (ou helenista), cultivarem e usarem a
terminologia: nostra philosophia christiana. Assim, num primeiro instante trataremos
sobre esse encontro entre a filosofia grega/pagã e a religião cristã primitiva.
Na Patrística (grega e latina) do segundo e terceiro séculos, mais precisamente,
demonstraremos que já há, aí, uma concepção bastante sólida da função mediadora da filosofia – enquanto discurso do intelecto – enquanto instrumento de auxilio ao discurso da fé cristã, sem, porém, sobrepô-la. Num segundo momento, nos voltaremos à figura e à oba de Santo Agostinho, por entendermos que ele, melhor do que nenhum outro, soube harmonizar o pensamento grego com a doutrina cristã, colocando-se assim como um divisor de águas em relação e esse encontro da fé com a razão, ou vice-versa. Por fim, mas não de modo conclusivo, veremos que a terminologia – nostra philosophia christiana – não
só é legítima como, para aqueles que têm fé e a utilizam, é a mais adequada em se tratando do discurso sobre a verdade, ou sobre Deus.

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Publicado

2012-02-29

Como Citar

DE SALES, Antônio Patativa. De como se chegou ao conceito de Philosophia Christiana. Revista Ágora Filosófica, Recife, PE, Brasil, v. 8, n. 1, 2012. DOI: 10.25247/P1982-999X.2008.v1n1.p%p. Disponível em: https://www1.unicap.br/ojs/index.php/agora/article/view/65.. Acesso em: 23 dez. 2024.