A crítica nietzschiana à noção de sujeito e o problema da falência da moral ocidental
DOI:
https://doi.org/10.25247/P1982-999X.2018.v1n1.p115-129Resumo
O objetivo deste artigo é tentar esclarecer de que forma a crítica nietzschiana à categoria de sujeito provoca abalos nas estruturas fundamentais do pensamento moral ocidental. Para tal, dividimos este trabalho em dois momentos. No primeiro, buscamos compreender o raciocínio que levou Descartes da dúvida metódica até a certeza indubitável do cogito ergo sum. Num segundo momento, passamos ao confronto de Nietzsche versus Descartes. Nesta etapa, examinamos, primeiramente, a crítica que o filósofo do martelo direciona ao argumento do cogito cartesiano, quando ele lança mão de uma espécie de “filosofia da linguagem” para refutar as teses do filósofo francês. Posteriormente, analisamos a doutrina nietzschiana da vontade de potência como uma alternativa, proposta por Nietzsche, à metafísica do sujeito. Por fim, propomos uma reflexão acerca das consequências éticas decorrentes do esfacelamento teórico do “sujeito”.
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