EXPRESSÕES RELIGIOSAS NA AMAZÔNIA: MISSIONÁRIOS, PADRES, PASTORES E LEIGOS NO MARAJÓ

Vanda Pantoja

doi:10.25247/paralellus.2024.v15n36.p023-050

Autores

Vanda Pantoja Universidade Federal do Maranhão https://orcid.org/0000-0002-4741-2155

DOI:

https://doi.org/10.25247/paralellus.2024.v15n36.p023-050

Palavras-chave:

Amazônia Marajoara, Católicos, Evangélicos

Resumo

Esse artigo foi produzido a partir de dados de campo coletados na Região Marajó, das memórias de missionários em suas biografias e de dados estatístico do IBGE dos anos de 1991, 2000 e 2010. A questão que orienta nossas problematizações é o crescimento pentecostal em cidades e vilarejos da região, tendo como centralidade compreender como sacerdotes e leigos se comportam frente à situação de mudança religiosa, tendo em vista o processo de conversão do catolicismo ao pentecostalismo. As cidades e vilarejos do Marajó têm, além de outras matrizes religiosas, forte tradição católica em razão do processo de catequização ocorrido no século XVII, apesar disso, tem sido contínuo o crescimento pentecostal na região desde 1911. A pesquisa aponta para as tensões presentes no processo de adaptação de uma religião à outra, mas também mostra as adaptações do repertório pentecostal frente ao imaginário amazônico, caracterizado pela diversidade de crenças cristãs e não cristãs.

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Biografia do Autor

Vanda Pantoja, Universidade Federal do Maranhão

Professora associada III da Universidade Federal do Maranhão/ Campus II. Líder do Grupo de Pesquisa Território, Desenvolvimento, Gênero e Modernidade - TDeGeM. Atua no Programa de Pós-Graduação em Sociologia PPGS/UFMA. Possui Graduação em Licenciatura e Bacharelado em Geografia (UFPA/2004), Mestrado em Antropologia(UFPA/PPGSA - 2006) e doutorado em Ciências Sociais (UFPA/PPGSA-2011) com estágio PROCAD na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Premio Políticas Públicas para Mulheres Pela FAPEMA em 2021. Menção Honrosa Orientação em Dissertação de Metrado pela FAPEMA em 2022. Atua na área de ensino, pesquisas e extensão desde 2006 com temas voltados para catolicismo, pentecostalismo e Geografia Cultural. Desde 2015 amplia seus estudos para temáticas sobre Gênero, feminismos, masculinidades, sexualidade, mulheres e trabalho, violência e desigualdades de gênero em contexto amazônico.

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