Um Curta de Terror LGBT Recifense
Duração: 09:45 min
Sinopse: Um artista independente gay está vivendo isolado devido à uma ameaça mortal. Ele tenta escapar do perigo que está cercando sua casa.
Teaser: https://youtu.be/HeItDexGFCY
Escrito, Dirigido e Atuado por Marcelo Oliveira e William Oliveira, que produziram todo o curta em casa durante o isolamento social devido a pandemia do coronavírus. É uma realização da 7ª ARTE DO VALE, produtora independente de curtas LGBTs, em parceria com o SESC PE.
“AR” conta de como um artista independente está se comportando no período de quarentena devido a pandemia. Gleydson, 35 anos, gay, morador do bairro Boa vista, em Recife-PE, está dentro de casa, isolado, sozinho, sem contato com seus familiares e tentando enfrentar o medo da morte. Para representar essa atmosfera, utilizamos o gênero Terror Psicológico, tendo como referências filmes do gênero dos anos 90 estilo “slasher”. A equipe do projeto é formada por 2 pessoas, os criadores Marcelo Oliveira e William Oliveira. O roteiro aproxima a criação artística da vida real dos integrantes, pois foi elaborado a partir das suas subjetividades e vivências nesse período, além dos relatos reais de amigos LGBTs sobre suas ansiedades durante a pandemia do coronavírus. Na produção nos dividimos em todas as funções, desde a escrita do roteiro, atuação, gravações até as escolhas de figurino e iluminação das cenas.
Marcelo Oliveira ressalta a importância da representatividade da comunidade LGBT em qualquer gênero do audiovisual, valorizando assim, a relação e a identificação do público específico. “É importante, principalmente nesse momento político, de incentivos cortados para conteúdos LGBTs, que a gente possa protagonizar histórias que até então é representados por heterossexuais.”
Para William Oliveira, o curta é uma forma de comunicar a importância de respirar em momentos mais difíceis. “Nas primeiras semanas do isolamento social foi assustador sentir o coração acelerar, suar frio e ter um medo inexplicável da morte. Tive sorte de ter um companheiro ao meu lado, mas imagino o quanto deve ter sido difícil pro LGBT que esteve sozinho ou que conviveu com uma família preconceituosa.”