Alexandre Batista, do terceiro módulo do curso de fotografia, é um dos alunos que participam do programa Adote um fotógrafo. A iniciativa foi montada pelo D.A do Curso de Fotografia, que resolveram adotar novos fotógrafos para ajudar na formação do conhecimento. Em uma das aulas, Alexandre conversou e praticou com os seus alunos Douglas Fagner e Rafaella Boa viagem a técnica da cianotipia.
A cianotipia, processo fotográfico desenvolvido no século XIX, foi um dos pioneiros em impressão fotográfica em papel. Ele tem esse nome pois as imagens produzidas são em tons de azul, de ciano. E isso se dá pelos sais de ferro usado durante o procedimento e não os de prata como na maioria dos demais processos fotográficos.
Para se produzir um cianótipo é necessário basicamente dois compostos químicos: o iodeto de amônio férrico e o ferrocianeto de potássio. Mistura-os e proporções iguais, emulsiona-se o papel (de preferência papel aquarelável) em ambiente ausente de raios ultravioletas (UV). Após emulsionados, aguarda-os secar e em seguida expõe, juntamente com o negativo que se deseja imprimir por contato, aos raios UV. Para revelação lava-se com água, mergulha em uma solução de água oxigenada na proporção de 1:20 e enxagua novamente em água corrente. Aguarda secar. Está pronto o cianótipo.
Fotos: Alexandre Batista / Rafaella Boa viagem