Com amor, para as mães.

“Eu não sou suas pariceiras!”. Parece que todo filho nascido e criado no nordeste ouviu com frequência essa frase. E ai de quem responda ou levante a voz para dizer o contrário, se não somente um rabo de olho pra cima do sujeito e parece que o mundo vai se acabar.

Mas parece que o mundo se rui mesmo quando a frase muda pra “você tá de castigo!”. Menino, faça qualquer coisa, mas não me bote de castigo. E a gente fica com raiva, chora, se esperneia, mas parece que nada retira a palavra que já foi dita.

É tudo uma chatice mesmo. Mas nada seria igual se não tivesse ela. Dizem que mãe é tudo igual, só muda de nome e endereço. E mesmo em cima de toda a raiva pelo castigo, a gente mata e morre por ela. Ai de quem falar de um fiozinho de cabelo de mainha.

Porquê isso? Quando todo mundo diz que é incondicional, parece que acertaram. É algo que transcende o corpo, o sistema nervoso, e pousa no espírito, no coração. Amor de mãe é algo que ninguém sabe explicar, mas só de olhar já tem certeza do tamanho dele.

E cada abraço, cada afago, cheiro só faz provar que, por mais que a gente bata as asas e voe, é para o aconchego do colo dela que voltamos, sempre recebidos com um sorriso. Dia 8 é só um dia dos tantos que são delas. A todas as mainhas, um Feliz dia das Mães!

Texto: Augusto Cataldi

Karina Rocha e seus filhos, Sophia e Vinícius

Karina Rocha e seus filhos, Sophia e Vinícius

Foto da aluna Amanda Pietra

Foto da aluna Amanda Pietra

Foto de Adelson Alves

Foto de Adelson Alves

_MG_7097 Foto da aluna Marcela Freire

 

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