MARCHA PELA VIDA PROGRAMAÇÃO GERAL BRASIL

HOJE É DIA DE MARCHA PELA VIDA PROGRAMAÇÃO GERAL BRASIL
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PARTICIPE!

A Frente pela Vida, para a qual todos os setores da sociedade brasileira estão convidados a participar, está baseada nos seguintes pilares:

O direito à vida é o bem mais relevante e inalienável da pessoa humana, sem distinção de qualquer natureza;
As medidas de prevenção e controle no enfrentamento da pandemia da COVID-19 devem ser estabelecidas com base científica e rigorosamente seguidas a partir de planejamento articulado entre os governos federal, estadual e municipal;
O Sistema Único de Saúde – SUS é instrumento essencial para preservar vidas, garantindo, com equidade, acesso universal e integral à saúde;
A solidariedade, em especial para com os grupos mais vulneráveis da população, é um princípio primordial para uma sociedade mais justa, sustentável e fraterna;
É imprescindível para a vida no Planeta a preservação do meio ambiente e da biodiversidade, garantindo a todos uma vida ecologicamente equilibrada e sustentável;
A democracia e o respeito à Constituição são fundamentais para assegurar os direitos individuais e sociais, bem como para proporcionar condições dignas de vida para todas e todos os brasileiros
Participe: dia 09 de junho de 2020!

Frente pela Vida

#MARCHAPELAVIDA #MARCHAPELAVIDAMG

☑ COMUNICARDH👀 Clipping da Cátedra Unesco/Unicap de Direitos Humanos Dom Helder Camara

➡️ Como se informar de maneira responsável em tempos de pandemia
ONU: https://bit.ly/2BEfeqU

➡️ OIT: 55 milhões de indígenas latino-americanos e caribenhos estão vulneráveis à COVID-19
ONU: https://bit.ly/2MDUjXt

➡️ Trabalhadoras domésticas enfrentam coação de patrões durante pandemia
Agência Pública: https://bit.ly/3h4rUHZ

➡️ Entregadores antifascistas: “Não quero gado. Quero formar entregadores pensadores”
Agência Pública: https://bit.ly/3hg1vHk

➡️ Violência policial e Covid-19: por que as favelas enfrentam duas pandemias
ANF: https://bit.ly/3h7BsBS

➡️ “Reforma agrária não é uma escolha, mas uma obrigação jurídica”, afirma especialista
Brasil de Fato: https://bit.ly/2XFK62O

➡️ Rádio BdF debate realidade da população negra e periférica na pandemia de covid-19
Brasil de Fato: https://bit.ly/2MGRCEg

➡️ Luiza Batista: “A supremacia branca continua ditando as regras e sem punição”
Brasil de Fato: https://bit.ly/3cKPwxZ

➡️ Juízes tratam presos com rigor ao analisar pedidos de soltura na pandemia
Folha de Pernambuco: https://bit.ly/2MDpstM

➡️ Câmara de Minneapolis se compromete a desmantelar departamento de polícia
Folha de Pernambuco: https://bit.ly/2Ums4Rf

➡️ Justiça para Flávia Santos! Casos de violência contra negros é regra no Brasil
Mídia Ninja: https://bit.ly/2UmFRHE

➡️ Veículos de comunicação fazem parceria para dar transparência a dados de Covid-19
O Globo: https://glo.bo/2ASG7as

➡️ Juízes criam exceções imaginárias para impedir que mães presas sem condenação voltem para casa
The Intercept Brasil: https://bit.ly/30kjLsV

➡️ Os impactos da Covid na trabalhadora brasileira
Carta Capital: https://bit.ly/30msNWb

➡️ Covid: secretários estaduais lançam site paralelo após Saúde ocultar dados
UOL: https://bit.ly/3hgqF8K

COMUNICARDH
Clipping produzido pela Cátedra Unesco/Unicap de Direitos Humanos Dom Helder Camara
Recife, 08.05.2020

Siga nossos programas nas redes sociais e fique por dentro das pautas atuais em Direitos Humanos
🎙️ https://bit.ly/3cJ6q09
📺 https://bit.ly/2VQoU8e

SEMANA DO MEIO AMBIENTE E LAUDATO SI – ECOS DO SERTÃO PERNAMBUCANO – 06/06 – 17H

O Instituto Humanitas Unicap e o CTCH, em sintonia com a Semana do Meio Ambiente, promove a live: Semana do Meio Ambiente e Laudato Si, com Dom Egídio Bisal (bispo de Afogados da Ingazeira-PE) e Artur Peregrino (professor de Teologia da Unicap).
Para acessar, clique no link: https://meet.google.com/njn-apwy-hcq , no dia 06/06, sábado, às 17h.
(Ao acessar pelo celular, baixe o Google Meet no seu aparelho. Pelo computador, o acesso é direto no seu navegador)

☑ COMUNICARDH👀 Clipping da Cátedra Unesco/Unicap de Direitos Humanos Dom Helder Camara

➡️ Falta de recursos agrava crise humanitária e de COVID-19 no Iêmen
ONU Brasil: https://bit.ly/30bkCw4

➡️ EUA precisam ouvir demandas de manifestantes para superar história de racismo e violência, diz ONU
ONU Brasil: https://bit.ly/2MJB9zv

➡️ ACNUR: 65% dos indígenas venezuelanos  no Brasil são solicitantes de refúgio
ONU Brasil: https://bit.ly/374qmt1

➡️ Negros na luta contra o racismo acima e abaixo do Equador
ANF: https://bit.ly/2zWkshv

➡️ Racismo, poder e dinheiro explicam tentativa de ocultar nome da patroa da mãe de Miguel
Marco Zero Conteúdo: https://bit.ly/2zTZv6N

➡️ Morte de Miguel expõe o racismo estrutural por trás das desigualdades no Brasil
Marco Zero Conteúdo: https://bit.ly/3dDrG8t

➡️ ONU pede ‘vacina para o povo’, enquanto Brasil bate recorde de mortos por coronavírus
Folha de Pernambuco: https://bit.ly/3cBpnl4

➡️ Após morte de Miguel, Gleide elabora lei que proíbe uso de elevador por criança desacompanhada
Folha de Pernambuco: https://bit.ly/2UeojNI

➡️ Atendimentos da Patrulha Maria da Penha aumentam 179% em Cascavel
O Paraná: https://bit.ly/2Mz5Vux

➡️ Juazeiro do Norte: Vida, morte e os trabalhadores invisíveis em tempos de pandemia
Mídia Ninja: https://bit.ly/3084gnX

➡️ Com aulas remotas, pandemia escancara desigualdade no acesso à educação de qualidade
Brasil de Fato: https://bit.ly/2Y2TWLl

➡️ Protesto contra racismo no Rio denuncia a própria realidade local, diz organizadora
Brasil de Fato: https://bit.ly/2XCaB9r

➡️ ‘Como vocês vão viver sem floresta?’: Dário Kopenawa pede apoio para tirar garimpo ilegal da terra Yanomami
O Globo: https://glo.bo/3eUdVCM

➡️ Passando a boiada: licenciamento de linha de transmissão avança sem ouvir quilombolas no Pará
Agência Pública: https://bit.ly/308gvRn

➡️ O enfrentamento ao racismo precisa ser mais do que posts para aliviar a consciência
Folha de São Paulo: https://bit.ly/2MySE5m

➡️ “Enquanto as redes falavam ‘blacklivesmatter’, perdemos outra criança negra para o racismo”
El País: https://bit.ly/2YitT2X

COMUNICARDH
Clipping produzido pela Cátedra Unesco/Unicap de Direitos Humanos Dom Helder Camara
Recife, 05.06.2020

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📺 https://bit.ly/2VQoU8e

Indígenas amazônicos estão “em grave risco” frente ao COVID-19, alertam ONU Direitos Humanos e CIDH

SANTIAGO/LA PAZ/BOGOTÁ/WASHINGTON DC (4 de junho de 2020) – COVID-19 é uma das maiores ameaças aos modos de vida dos povos indígenas da Amazônia, alertaram hoje os Escritórios de Direitos Humanos da ONU para a América do Sul, Colômbia e a Missão na Bolívia, juntamente com a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).

Leia mais: http://www.oas.org/pt/cidh/prensa/notas/2020/126.asp

VIDAS NEGRAS IMPORTAM! MIGUEL PRESENTE!

O Centro Dom Helder Camara de Estudos e Ação Social – CENDHEC, enquanto Centro de
Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, se solidariza à dor da família de Miguel pela
sua perda e se coloca à disposição da família para somar esforços no sentido de que a justiça
seja efetiva e rigorosa para a devida responsabilização dos envolvidos.
Entretanto, o fundamental, aqui, é compreender o que esse trágico episódio revela,
destacando as diversas faces das desigualdades, descriminações e das violações dos direitos
humanos de crianças e adolescentes e, em especial, do conjunto das populações negras neste
país.
Em termos exclusivamente técnicos, podemos afirmar que a principal responsável pelo crime é
a empregadora da mãe da criança, uma vez que estava com a guarda momentânea da criança
na ausência de sua mãe. Era seu dever legal e moral zelar e proteger a criança, filho de sua
funcionária, que estava sob seus cuidados, conforme previsto nos artigos 4º e 5º do Estatuto
da Criança e Adolescente.

Contudo, o fato em si é representativo para escancarar o recorte racista e classista exposto
nesta situação que pode ser demonstrado numa rápida recuperação de aspectos históricos e
que denunciam as mais amplas e perversas reproduções de práticas reacionárias e criminosas
de épocas passadas e que jamais deveriam estar no cotidiano de dias atuais, como vemos…
Aconteceu nas “Torres Gêmeas”, símbolo da distribuição desigual da cidade do Recife. A cena,
que não é de filme, é de um país entranhado pela violência da colonização. Aos olhos, a casa
grande, a patroa com o serviço de uma manicure em casa, uma criança no parapeito e a
doméstica passeando com os bichos da Sinhá. “Tragédia!”, dirão os partidários do classicismo
ou racismo reverso, fluente nestes tempos sombrios em que o fascismo bate à porta.
É Pandemia sim, mas ainda que o Ministério Público do Trabalho – MPT (Nota Técnica nº
4/2020) recomende a dispensa remunerada as/aos trabalhadoras/es domésticas/os, aos
corpos negros é negado o “fique em casa”, para a necropolítica engendrada entre elite e
Estado, a vida, especialmente a negra, é “descartável no Brasil”.
Neste duro cenário, indagamos: o que tem a ver a Vida de Miguel, cinco (5) anos, em
Recife/PE/Brasil, com a vida de João Pedro, 14 anos, no RJ, a de George Floyd, em Minneapolis
– Minnesota/EUA e a Vida de Ágata, Jenifer, Kauan, Kauã, Kauê – RJ, e de tantas outras Vidas?

E diante de tudo, o que acontece com um branco que veste farda policial e mata? E o que
acontece com a Sinhá patroa que coloca a empregada doméstica para trabalhar em tempo de
Covid-19, levando o cachorro da sinhá madame para passear, enquanto não suporta as ações e
reações do Miguel, de apenas cinco (5) anos, querendo sua mãe, o filho preto da empregada
preta e pobre que atrapalhar a Sinhá, em um curtíssimo período de tempo, de fazer as unhas?
Pessoa esta, quase inocentada pelo delegado que é o responsável pela apuração do caso,
quando esse afirma que foi um acidente. Estaremos atentos aos procedimentos criminais para
que a responsabilização seja condizente com os fatos.
Isso é RACISMO ESTRUTURAL! É o reflexo do quanto os senhores e as sinhás ainda violentam e
subjugam a população preta. Do quanto à cordialidade nunca existiu nesse país direcionada a
pretos e pretas, que na verdade vive sob o lema do “salve-se quem puder” nesse grande e
eficaz projeto de extermínio da população negra, que é o Brasil. Extermínio que assume
variadas formas: lançando uma criança de cinco (5) anos sozinha, em elevador de prédio e
apertando o botão do salve-se se for capaz! E aí, o que concluir?
Seja de morte por bala atirada contra a população da favela, seja por enforcar o pescoço até a
morte, seja de fome, sem saúde, sem moradia, sem educação, seja apoiando e/ou votando a
Emenda Constitucional 95 (EC da Morte), seja liberando a quarentena numa demonstração
nítida de extermínio da população periférica.
O Cendhec entende e defende que precisamos estar todos e todas efetivamente
implicados com práticas e atitudes cotidianas antirracistas: nos espaços domésticos,
profissionais, institucionais, na mídia, nos espaços públicos. O antirracismo deve se
materializar e se efetivar em ações concretas. São elas também que movem
estruturas. É necessário combater o ranço escravocrata que ainda permeia a elite
branca brasileira.
O que aconteceu com o Miguel nos incomoda, nos faz sofrer, mas nos desafia
institucionalmente a permanecer firmes na luta e no enfrentamento ao racismo.

NOTA PÚBLICA – VIDAS NEGRAS IMPORTAM! MIGUEL PRESENTE!