O Gajop enviou à relatora especial sobre a Independência dos Juízes e Advogados do Gabinete do Alto Comissariado das Nações Unidas para os direitos Humanos, Gabriela Carina Knaul de Albuquerque e Silva, um documento relatando o homicídio de Maristela Just, ocorrido no dia 4 de abril de 1989, no município de Jaboatão dos Guararapes, que ainda está sem julgamento.
No documento, o GAJOP solicita a intervenção da relatora junto ao governo brasileiro para que seja dada prioridade processual em todas as instâncias do Judiciário ao processo. A nova data do julgamento foi marcada para o próximo dia 1º de junho.
No texto, o Gajop relembra o caso, afirma que Maristela e o ex-marido, José Ramos Lopes Neto estavam separados há mais de um ano. “José Ramos Neto foi preso em flagrante delito e confessou espontaneamente a autoria do crime. Ele ficou preso durante um ano e foi solto por força de um habeas corpus impetrado por seu pai, Gil Teobaldo”, diz a entidade em um trecho do documento.
O coordenador do Programa de Direitos Humanos Internacionais do GAJOP, Luis Emmanuel Barbosa da Cunha, informou que a entidade continua acompanhando o caso e informará à ONU sobre seus desdobramentos.
Fonte: Diário de Pernambuco.