Pessoas trans resistem diariamente pela sua sobrevivência, uma vez que a transfobia lhes nega o acesso a escola. Além disso, são registrados altos índices de evasão escolar por parte dessas pessoas. O acesso ao mercado de trabalho é precário. Segundo dados, 90% das mulheres trans recorrem a prostituição como única alternativa para se manter, estando assim expostas a todo tipo de violência.
No Brasil o cenário não é nada fácil para elas, a nação lidera pelo décimo ano seguido como o país que mais mata pessoas trans no mundo, segundo um dossiê da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), divulgado em 2019. Em tempos de pandemia de Coronavírus essas pessoas ficam sem condições de trabalhar e garantir seu sustento. Pesando nisso a deputada estadual no estado de São Paulo e da Bancada Ativista, Erika Hilton, criou a campanha “Fortaleça uma pessoa Trans”, que tem como proposta promover um auxílio financeiro especificamente para pessoas transsexuais e travestis que, segundo a ativista, se configuram como grupo de risco social.
A deputada afirma que pessoas trans não têm os requisitos necessários para serem contempladas pelo auxílio recém-criado pelo governo. A Bancada Ativista, e outros grupos presentes na câmara, estudam aprovar uma emenda orçamentária para essa população, para tentar garantir uma renda básica emergencial.