Políticos, personalidades, religiosos e acadêmicos suíços lançam uma iniciativa para avaliar o papel do país alpino na economia escravocrata nas Américas e pressionar para que haja alguma espécie de reparação às famílias das vítimas ou economias.
No final do ano passado, foi formado o Comitê Suíço de Reparação da Escravatura (SCORES), defendendo que o país mergulhe para entender seu papel no tráfico de escravos e que, eventualmente negocie reparações, algo inédito na história da escravidão no continente americano.
A avaliação é de que, ainda que não tenha mar, a Suíça lucrou com a escravidão entre a África e as Américas entre os séculos XVI e XIX. Portanto, em seu manifesto, o grupo insiste que a escravidão nas colônias por parte da Europa “exige reconhecimento e reparação imaterial e material”.