A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) alertou na sexta-feira a “grave crise de direitos humanos” pela qual o Chile está passando e enfatizou a necessidade de reformar suas instituições.
Durante a apresentação das conclusões preliminares da comissão após sua visita ao país latino-americano, a comissária Esmeralda Arosemena de Troitiño pediu um minuto de silêncio em homenagem às “vítimas, suas famílias, mulheres feridas, detidas, estupradas e jovens e estudantes que deram voz “nos últimos meses de protestos.
O relator da CIDH para o Chile, Joel Hernández, afirmou que “nos próximos meses ele apresentará o relatório final” e denunciou que “durante os protestos houve abusos, prisões e uso desproporcional da força em vários casos”.
Isso se deve, em sua opinião, à “falta de alinhamento dos padrões internacionais na gestão de protestos”. “Estamos enfrentando uma grave crise de direitos humanos. Os números falam por si”, disse ele, conforme noticiado pelo jornal local ‘La Tercera’.